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Você sabia que os créditos de carbono podem fazer parte de sua estratégia ESG?

Um assunto que veio para ficar no meio corporativo é o ESG (Ambiental, Social e Governança) traduzindo para o português.

Atualizado em 20/02/2024 às 16:02, por Equipe SMO.

Você sabia que os créditos de carbono podem fazer parte de sua estratégia ESG?

Um assunto que veio para ficar no meio corporativo é o ESG (Ambiental, Social e Governança) traduzindo para o português. As organizações precisam se posicionar claramente junto aos clientes e demais stakeholders sobre esse tema tão atual e pertinente

Neste contexto fazem parte da estratégia ESG: os inventários de carbono, que demonstram as emissões diretas e indiretas da organização, e após o cálculo do inventário é possível trabalhar em estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Todas as emissões residuais, que não foram possíveis de serem reduzidas pela organização, podem ser compensadas através de projetos de créditos de carbono.

Adquirir créditos de carbono ou desenvolver projetos de créditos de carbono são maneiras concretas de contribuir para a mitigação climática e transmitir uma mensagem clara a sociedade, de que sua empresa não negligencia essa problemática.

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O crédito de carbono é a moeda utilizada no mercado de carbono: empresas que possuem um nível de emissão muito alto e poucas opções para a redução podem comprar créditos de carbono para compensar suas emissões. Um crédito de carbono representa uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera.

Quando se trata da venda de créditos de carbono no mercado de carbono, há dois mercados distintos e significativos para escolher:

Mercado regulado: os governos (seja nacional, regional ou estadual) determinam metas ou limites de emissões para as empresas emissoras que devem ser cumpridos por lei. Aquelas que conseguem emitir menos que o teto estabelecido podem vender seus créditos de carbono às que excederem o limite. Nesse caso, o preço do crédito é definido pela instância reguladora.

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Mercado voluntário: empresas e indivíduos compram créditos (por conta própria) para compensar as emissões de carbono. Essa forma de mercado é opcional, de modo que o crédito de carbono pode ser adquirido de forma voluntária por qualquer país ou empresa interessada em reduzir a emissão de CO2.

Em ambos os casos, os créditos são gerados a partir de diferentes tipos de projetos, como de energia renovável, gestão de resíduos sólidos, reflorestamento ou de redução do desmatamento.

No Brasil, o Projeto de Lei 412/2022 foi apensado ao Projeto de Lei 2148/2015, que busca regulamentar o mercado de Carbono no país, e foi aprovado em 21 de Dezembro de 2023 na Câmara dos Deputados e segue para deliberação no Senado novamente. (https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/1548579)

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Atualmente muitas empresas se deparam com inúmeras dúvidas sobre escolha de créditos de carbono:

Como estamos atuando em mercado voluntário aqui no Brasil, as empresas emissoras de GEE podem adquirir créditos de carbono de projetos voluntários, mas é necessária muita cautela na escolha. Nos últimos meses foram noticiados vários escândalos sobre projetos de créditos de carbono, mesmo sendo auditados e rastreáveis alguns demonstraram falhas por falta de evidencias de que os projetos estavam realmente gerando proteção ambiental.

Artigo desenvolvido por:

Quelen Selau, Gestora Ambiental e especialista em Gestão de Gases de Efeito Estufa.

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