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Você sabe identificar uma criança com superdotação?

Pessoas com superdotação possuem uma potencialidade de aptidões, talentos e habilidades muito acima da média Com talentos acima da média, os superdotados também precisam de estímulos para desenvolver toda sua potencialidade. Sem eles e a compreensão de suas características, estes alunos podem ficar desmotivados e se afastarem da vida acadêmica.

Atualizado em 16/01/2023 às 16:01, por Equipe SMO.

Você sabe identificar uma criança com superdotação?

Pessoas com superdotação possuem uma potencialidade de aptidões, talentos e habilidades muito acima da média

Com talentos acima da média, os superdotados também precisam de estímulos para desenvolver toda sua potencialidade. Sem eles e a compreensão de suas características, estes alunos podem ficar desmotivados e se afastarem da vida acadêmica.

As pessoas com superdotação possuem uma potencialidade de aptidões, talentos e habilidades muito acima da média, que ficam demonstradas por meio do alto desempenho em diversas atividades que vão se apresentando no desenvolvimento da criança.

Um fator determinante é a constância: essas aptidões precisam ser constantes ao longo do tempo, já que nos primeiros anos de vida pode não ficar tão claro esse padrão de desempenho expressivo.

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Superdotados possuem três traços predominantes. Primeiro, habilidade acima da média: raciocínio em leitura e matemática, relação espacial, memória e vocabulário. Segundo fator, comprometimento: motivação empregada ao desenvolver uma tarefa, um foco ou concentração na atividade, com perseverança e paciência. Terceiro, criatividade: pensamentos originais, criativos e flexíveis.

Embora careça de divulgação e investimentos, a educação especializada contribui não só para o desenvolvimento, mas inclusão desses jovens. Garantir os meios para que as escolas recebam e estimulem essas crianças é um dos desafios.

Um dos principais mitos relacionados às pessoas com superdotação é a de que não precisam de estímulo e são capazes de desenvolver suas habilidades por si só. Mas, segundo especialistas, o ambiente em que estão inseridas é tão importante quanto os fatores genéticos para exercerem o máximo de suas habilidades e competências.

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Outro ponto que pode trazer dificuldade às crianças é o assincronismo. Ele se refere à área intelectual-psicomotora, quando a criança aprende a ler precocemente, mas não desenvolve a escrita tão rapidamente por conta da necessidade de maturidade psicomotora. Ou então no campo da linguagem e do raciocínio, quando o estudante demonstra grande capacidade de compreensão de um processo matemático, mas tem dificuldade em expressar seu conhecimento em palavras.

O assincronismo pode levar a serem excluídos entre seus pares ou serem mal compreendidos pelos pais e educadores quando não há a identificação de altas habilidades/superdotação e um ambiente em que sejam estimulados corretamente.

Outro mito é o de que sempre terão um bom rendimento escolar. Longe de serem tratados apenas como gênios, as crianças com altas habilidades/superdotação necessitam de um olhar especializado, de inclusão e acolhimento de pais e educadores para se desenvolverem plenamente.

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(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.com.br/), autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.