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Vigilância Epidemiológica de São Marcos confirma 1º caso autóctone de dengue

Caso autóctone é quando a pessoa contraiu a doença no próprio município e não em viagem, por exemplo. Dados atualizados apontam 14 casos registrados, sendo que dois precisaram de internações São Marcos, assim como todo o Estado enfrenta um desafio crescente com o aumento dos casos de dengue e a infestação do mosquito Aedes aegypti.

Atualizado em 12/04/2024 às 17:04, por Equipe SMO.

Vigilância Epidemiológica de São Marcos confirma 1º caso autóctone de dengue

Caso autóctone é quando a pessoa contraiu a doença no próprio município e não em viagem, por exemplo. Dados atualizados apontam 14 casos registrados, sendo que dois precisaram de internações

São Marcos, assim como todo o Estado enfrenta um desafio crescente com o aumento dos casos de dengue e a infestação do mosquito Aedes aegypti. Nesta semana, foi registrado o primeiro caso autóctone de dengue no município, evidenciando a transmissão local da doença.

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Dados fornecidos pelas Equipes de Saúde e Comitê de Enfrentamento ao Aedes revelam uma situação preocupante em relação à infestação do mosquito Aedes aegypti no mês de abril de 2024. Das 50 armadilhas instaladas em diferentes áreas da cidade, 31 resultaram positivas para a presença do Aedes, representando um índice de infestação alarmante de 62%. Embora tenha havido uma pequena queda de 10% em comparação ao mês anterior, é preocupante observar um aumento de 30% no número de ovos encontrados nas armadilhas positivas.

A análise dos dados entomológicos destaca os bairros mais afetados pela infestação do Aedes aegypti, sendo eles Henrique Pante, Polo e Francisco Doncatto, que apresentam índices de infestação considerados altos. Esforços realizados nos bairros Francisco Doncatto e Industrial durante o mês de março resultaram em uma significativa redução tanto no número de armadilhas positivas quanto na densidade de ovos por armadilha. No entanto, os bairros Henrique Pante e Polo mostraram um aumento preocupante nos índices de infestação de mosquitos, comparando-se os meses de março e abril.

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Além da infestação do mosquito, a cidade registra um total de 14 casos confirmados de dengue. Destes, dois precisaram de internação hospitalar. O destaque vai para o primeiro caso autóctone, onde a pessoa contraiu a doença dentro do próprio município. Os demais casos foram importados. Dos 14 casos, 11 são do sexo masculino e 3 do sexo feminino. Dois jovens, um masculino de 18 anos e uma feminina de 20 anos, foram internados durante o mês de março.

É importante que pessoas com suspeita ou confirmação de dengue usem repelente e busquem atendimento médico para avaliação e controles necessários. A Vigilância Epidemiológica está monitorando os casos positivos e fornecendo as orientações necessárias. Além disso, a vigilância ambiental realiza avaliações em imóveis e terrenos baldios em um raio de 300 metros da residência do caso positivo.

Atualmente, nenhum caso está internado, mas é fundamental que a comunidade permaneça vigilante e adote medidas preventivas para interromper a propagação da dengue. A colaboração de todos é essencial para enfrentar esse desafio e proteger a saúde da população.