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Vereador sobrevive a ataque de enxame de abelhas após ficar 3 horas submerso em rio

Presidente da Câmara de São Marcos, Antônio Luiz Brochetto levou cerca de 70 ferroadas enquanto buscava pelo gado em Chácara próximo ao Arroio do Meio e às margens da Estrada Padre Pedro Rizzon.

Atualizado em 13/02/2025 às 15:02, por Equipe SMO.

Vereador sobrevive a ataque de enxame de abelhas após ficar 3 horas submerso em rio

Presidente da Câmara de São Marcos, Antônio Luiz Brochetto levou cerca de 70 ferroadas enquanto buscava pelo gado em Chácara próximo ao Arroio do Meio e às margens da Estrada Padre Pedro Rizzon. Ele relata que se salvou ficando submerso no Arroio do Meio

O vereador Antônio Luiz Broquetto (PDT), conhecido como Brochetão, viveu um momento de terror no último sábado (8) ao ser atacado por um enxame de abelhas em um sítio na Linha Humaitá, entre os Rios Ranchinho e do Meio. O político, que não é alérgico a picadas de abelhas, levou cerca de 70 ferroadas no rosto, braços e principalmente na barriga. Para se proteger dos insetos, ele precisou ficar submerso em um rio por aproximadamente três horas, mantendo apenas o nariz fora d’água.

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Broquetão contou ao SMO que estava no sítio de seu filho, que cria gado, quando decidiu procurar os animais, que não estavam no galpão. Acompanhado de seus cachorros, ele foi surpreendido por um enxame de abelhas. Sem opção, correu em direção ao rio e mergulhou, ficando submerso por horas até que os insetos se dispersassem. Após o susto, o vereador conseguiu dirigir até o hospital, onde recebeu atendimento médico.

O protocolo do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde alerta que acidentes com abelhas podem variar de leves a graves, dependendo do número de picadas e da sensibilidade da vítima. Em casos de múltiplas picadas, como o de Broquetão, o quadro pode evoluir para uma síndrome de envenenamento, com sintomas como dor intensa, edema, náuseas, vômitos e, em casos extremos, insuficiência renal e rabdomiólise (destruição das células musculares).

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A orientação é retirar os ferrões o mais rápido possível, utilizando uma lâmina ou objeto rígido para raspá-los, evitando o uso de pinças, que podem comprimir a bolsa de veneno e piorar o quadro. Compressas frias e analgésicos são recomendados para alívio da dor e inchaço. Em casos de reações alérgicas graves, como dificuldade respiratória ou inchaço na garganta, é essencial buscar atendimento médico imediato.

Prevenção e cuidados

O Corpo de Bombeiros reforça a importância de evitar movimentos bruscos e barulhos próximos a colmeias, especialmente durante a primavera, quando as abelhas estão mais ativas e agressivas. Pessoas alérgicas devem redobrar os cuidados, pois uma única picada pode desencadear um choque anafilático, que pode ser fatal.

O relato de Broquetão

Em depoimento ao São Marcos Online, Broquetão descreveu o momento de pânico: “Foi uma situação desesperadora. As abelhas não paravam de atacar, e a única saída foi mergulhar no rio. Fiquei lá por horas, com medo de sair e ser atacado novamente.” Felizmente, por não ser alérgico, o vereador precisou apenas de antibióticos para tratar as picadas.

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O caso de Broquetão serve como alerta para os riscos de acidentes com abelhas, especialmente em áreas rurais. O Ministério da Saúde e especialistas reforçam a importância de medidas preventivas e do conhecimento sobre primeiros socorros em situações como essa. Para quem trabalha ou frequenta áreas com presença de colmeias, a recomendação é sempre contar com equipamentos de proteção e, em caso de ataque, agir com calma e buscar ajuda profissional imediatamente.

Com informações do Ministério da Saúde, Bombeiros e relatos do vereador Antônio Luiz Brochetto.

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