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Trabalhador argentino teve prisão revogada e aguarda em liberdade o término das investigações

Ariel Martin de Souza Morais; 33 anos, preso na semana passada acusado de tráfico de pessoas e trabalho escravo em São Marcos foi liberto está manhã. A investigação do MPT e MTE segue em curso Na tarde desta quinta-feira (8), uma reviravolta ocorreu no caso dos trabalhadores resgatados em São Marcos.

Atualizado em 12/02/2024 às 09:02, por Equipe SMO.

Trabalhador argentino teve prisão revogada e aguarda em liberdade o término das investigações

Ariel Martin de Souza Morais; 33 anos, preso na semana passada acusado de tráfico de pessoas e trabalho escravo em São Marcos foi liberto está manhã. A investigação do MPT e MTE segue em curso

Na tarde desta quinta-feira (8), uma reviravolta ocorreu no caso dos trabalhadores resgatados em São Marcos. Ariel, o trabalhador argentino que havia sido detido, recebeu alvará de soltura sendo posto em liberdade na manhã de hoje com fiança e medidas cautelares diversas da prisão, conforme informado exclusivamente pelo São Marcos Online (SMO).

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A defesa de Ariel afirmou que a concessão da liberdade se deu em virtude da revogação da prisão preventiva, destacando que os elementos que o Auditor Fiscal inicialmente enfatizou, imputando a responsabilidade a Ariel como o suposto “patrão”, ainda não foram devidamente trazidos para o processo. A defesa argumenta que, se essa configuração de trabalho escravo for confirmada, a responsabilidade como tomador dessa prestação de serviço recairia sobre os agricultores intermediários, que até o momento não foram formalmente implicados no processo.

No mesmo dia, os 22 trabalhadores retornaram ao seu país de origem após o pagamento das verbas rescisórias por parte dos agricultores envolvidos. Os detalhes sobre essas transações financeiras e a relação entre os agricultores e Ariel ainda estão sendo esclarecidos no decorrer da investigação em curso.

A defesa de Ariel agora concentra seus esforços para evitar que seu cliente seja indiciado, buscando esclarecer que ele não tinha o papel de patrão e que, portanto, os agricultores intermediários devem ser responsabilizados caso a situação de trabalho escravo seja confirmada.

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O São Marcos Online continuará acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos e fornecerá atualizações à medida que mais informações surgirem. O caso destaca a complexidade e as nuances envolvidas em situações de trabalho análogo à escravidão, ressaltando a importância de uma investigação minuciosa para determinar as responsabilidades legais de todas as partes envolvidas.