Rio Grande do Sul retoma o 5º lugar em qualidade de vida
Leve melhora em educação e estabilidade de posição em outras dimensões explicam movimento. Dados são de 2019 Após dois anos estacionado na sexta posição, o Rio Grande do Sul retomou, em 2019, lugar entre os cinco melhores colocados no ranking que mede a qualidade de vida nos Estados.

Leve melhora em educação e estabilidade de posição em outras dimensões explicam movimento. Dados são de 2019
Após dois anos estacionado na sexta posição, o Rio Grande do Sul retomou, em 2019, lugar entre os cinco melhores colocados no ranking que mede a qualidade de vida nos Estados. Com a ligeira melhora, o RS também manteve patamar acima da média nacional. O avanço em números de educação e estabilidade nos outros grupos estão entre os fatores que ajudam a explicar a melhora dos gaúchos no índice.
O iRS varia de zero a um, nos mesmos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Quanto maior o indicador, melhor o desempenho de cada região. O levantamento usa dados de 2019, recorte de tempo mais recente possível, considerando as informações disponíveis. Portanto, é anterior à pandemia de covid-19.
O índice gaúcho subiu de 0,652 para 0,661. A média nacional passou de 0,617 para 0,625. Ao figurar entre os cinco melhores Estados no ranking, o Rio Grande do Sul retoma o patamar de 2016. A melhor colocação dos gaúchos na lista foi a quarta, ocupada do início da série histórica, em 2007, até 2015.
Na Região Sul, o RS segue atrás de Santa Catarina e Paraná. No entanto, a diferença para os catarinenses, que ocupam a terceira colocação no ranking nacional, diminuiu em 2019.
A recuperação no indicador do Rio Grande do Sul ocorre na esteira de números melhores no grupo de educação. O Estado subiu quatro colocações, passando de 16º para 12º no ranking específico dessa dimensão. Recuo na taxa de distorção escolar é uma das variáveis que explicam essa busca de fôlego. Esse dado mostra o percentual de alunos que têm idade acima da esperada para o ano em que estão matriculados.
Nas outras duas dimensões do iRS, padrão de vida e segurança e longevidade, o Estado apresentou estabilidade nos rankings, mantendo-se na quinta colocação. No entanto, no índice de padrão de vida, apresentou retração.
O coordenador do iRS e professor da Escola de Negócios da PUCRS, Ely José de Mattos, afirma que, além dos sinais de melhora nos indicadores de educação, o retorno do Estado aos cinco primeiros do iRS ocorre diante da perda de performance de Minas Gerais. O Estado trocou de posição com o Rio Grande do Sul em 2019.
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/