Primeiro eclipse total lunar do ano será esta semana e será visível no Brasil
Fenômeno criará o efeito de ‘lua de sangue’, quando o astro aparece avermelhado no céu. Para quem deseja acompanhar o fenômeno, não será necessário o uso de instrumentos especiais: basta um céu limpo e um local com boa visibilidade do horizonte.

Fenômeno criará o efeito de ‘lua de sangue’, quando o astro aparece avermelhado no céu. Para quem deseja acompanhar o fenômeno, não será necessário o uso de instrumentos especiais: basta um céu limpo e um local com boa visibilidade do horizonte.
Na noite de quinta-feira (13) para sexta-feira (14) de março de 2025, acontecerá o primeiro eclipse lunar total do ano, um fenômeno astronômico que promete encantar observadores ao redor do mundo, especialmente nas Américas do Sul e do Norte.
O eclipse terá início às 00h57 (horário de Brasília), quando a Lua começará a passar pela penumbra da Terra, a região mais externa da sombra do planeta. A partir das 2h09, o eclipse parcial se inicia, marcando o momento em que a umbra, a parte mais escura da sombra terrestre, começa a encobrir a Lua.
O ponto alto do evento será às 3h26, quando começa a fase total do eclipse, também conhecida como “Lua de Sangue”. Nesse período, a Lua adotará tons avermelhados, resultado da interação da luz solar com a atmosfera terrestre. A fase total durará pouco mais de uma hora, encerrando-se às 4h31.
Logo após, às 5h47, o eclipse parcial chega ao fim, mas os espectadores precisarão de um horizonte desobstruído para acompanhar as últimas etapas, uma vez que a Lua estará próxima ao horizonte. O fenômeno termina oficialmente às 6h15, quando a Lua se põe.
Um detalhe interessante é que o eclipse ocorre apenas três dias antes da Lua atingir o apogeu — o ponto mais distante da Terra em sua órbita —, fazendo com que ela pareça ligeiramente menor do que o habitual.
Os eclipses lunares acontecem quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua cheia, projetando sua sombra sobre o satélite natural. O tom avermelhado da “Lua de Sangue” é causado pela refração da luz solar que atravessa a atmosfera terrestre, espalhando as cores de menor comprimento de onda e deixando passar apenas os tons vermelhos.
Para quem deseja acompanhar o fenômeno, não será necessário o uso de instrumentos especiais: basta um céu limpo e um local com boa visibilidade do horizonte.