Primeira morte por chikungunya é registrada no Rio Grande do Sul
O óbito de homem foi confirmado pela prefeitura de Carazinho, que decretou emergência por casos da doença A febre chikungunya fez a primeira vítima fatal da história do Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na cidade de Carazinho, no Norte do Estado.

O óbito de homem foi confirmado pela prefeitura de Carazinho, que decretou emergência por casos da doença
A febre chikungunya fez a primeira vítima fatal da história do Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na cidade de Carazinho, no Norte do Estado. O óbito, confirmado pelo prefeito João Pedro Albuquerque de Azevedo, foi de um idoso com comorbidades, ocorrido no mês passado. O exame positivo para a doença foi divulgado recentemente.
Dengue faz segunda vítima fatal no estado
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) também confirmou a segunda morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2025. A vítima foi uma idosa de 83 anos, residente em Cachoeira do Sul, que faleceu no dia 26 de março. Ela apresentava comorbidades. O primeiro óbito do ano por dengue no Estado foi registrado em 15 de março, envolvendo uma mulher de 59 anos, com comorbidades, em Porto Alegre. No total, o Rio Grande do Sul já contabiliza 4.703 casos da doença, sendo 4.159 autóctones, ou seja, contraídos dentro do território gaúcho.
Carazinho enfrenta surto de chikungunya
A cidade de Carazinho enfrenta um aumento significativo nos casos de chikungunya. Segundo boletim da prefeitura, são 97 casos confirmados, com oito ainda em período de transmissibilidade, além de 47 pessoas aguardando o resultado dos exames.
Diante do cenário preocupante, o prefeito decretou situação de emergência em saúde pública para mobilizar mais recursos estaduais e federais. Segundo ele, a medida visa reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus.
Sintomas e medidas de combate
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Carmen Santos, a chikungunya se diferencia da dengue pelas fortes dores articulares e inchaço nas mãos, podendo causar dificuldade extrema em segurar objetos. O período de transmissibilidade da doença é de até oito dias.
O município intensificou as ações de combate ao mosquito transmissor, incluindo fumacê, mutirões de limpeza e fiscalização por drones para identificar possíveis focos do Aedes aegypti. “Queremos um maior apoio do Estado e da União, além do engajamento da comunidade, que é fundamental nesta guerra contra o mosquito”, enfatizou a secretária.
A prefeitura também alerta sobre a importância de medidas preventivas, como a eliminação de água parada e a limpeza adequada de recipientes. O Laboratório Central do Estado (Lacen) segue monitorando os casos, com os exames de chikungunya levando de 20 a 30 dias para serem concluídos.