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1. Erradicação da pobreza – As pessoas mais pobres são frequentemente as mais afetadas por eventos climáticos extremos, como as enchentes. Isto acontece porque têm maior probabilidade de viver em áreas de risco, têm menos acesso a cuidados de saúde e estão mais expostas a poluentes prejudiciais.

2.  Fome zero e agricultura sustentável – Os eventos climáticos extremos, como inundações, causam graves perdas locais na produção agrícola em muitas regiões, afetando a produção de alimentos e intensificando a insegurança alimentar em comunidades locais. O Rio Grande do Sul responde , por exemplo a 70% da produção nacional de arroz.

3. Saúde e bem-estar – Estresse por frio, propagação de doenças, insegurança alimentar e hídrica, pessoas que perderam suas casas e membros da família.

4. Educação de qualidade – Desastres como o que o estado está enfrentando afetam a educação, danificando infraestrutura, interrompendo calendário letivo. Sem contar que em muitos casos as crianças dependiam da alimentação que recebiam nas escolas.

5. Igualdade de gênero – Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), as mulheres e os pobres que moram no campo são os mais afetados pela mudança climática. As ondas de calor e as inundações afetam mais as mulheres que os homens no campo e intensificam as desigualdades já existentes.

6. Água limpa e saneamento – As inundações causaram estragos gigantescos, estações de tratamento foram desligadas, muitos bairros, cidades ainda estão embaixo de água, falta agua potável para os sobreviventes. Nos bairros onde a enchente já passou, muitos permanecem sem acesso a água potável.

7. Energia limpa e acessível – O aumento das energias renováveis é uma parte essencial nos esforços para manter o aquecimento global abaixo de 2 graus.

8. Trabalho de decente e crescimento econômico – Muitas empresas foram inundadas, maquinário e produtos perdidos. A situação vai se agravar ainda mais pois muitas empresas não conseguirão manter os funcionários. O escoamento de produtos também está sendo prejudicado pela enchente, queda de barreiras nas estradas. O desastre climático também é um desastre social.

9. Inovação infraestrutura – É preciso repensar a forma como são construídas as rodovias, como serão escoamentos de chuvas, toda infraestrutura no estado deverá ser repensada, pois as previsões segundo previsões este cenário de chuvas intensas será o novo normal.

10. Redução das desigualdades – A crescente desigualdade provavelmente será acentuada por essa tragédia climática em que o estado está passando.

11. Cidades e comunidades sustentáveis – As inundações colocaram em risco a população do estado. Notícias mostram que 80% do estado já foi atingido. São cerca de 400 mil pessoas fora de suas residências, 107 mortos e 134 desaparecidos (10/05/2024). Muitas estradas bloqueadas dificultando salvamentos, recebimento de produtos e itens de uso emergencial.

12. Consumo e produção responsáveis – Os bens e serviços que consumimos impactam no clima e em todo o seu ciclo de vida. Mas, numa situação de tragédia climática a indústria foi afetada, os trabalhadores, o impacto é gigantesco.

14. Vida na água – Os oceanos absorvem cera de ¼ das emissões de gases de efeito estufa.

15. Vida terrestre – A tragédia que assola a população e a biodiversidade do Rio Grande do Sul precisa ser encarada com seriedade, observando o cenário de crise climática no qual estamos inseridos. Consequências do desastre climático no RS ainda devem ser sentidas por muito tempo.

16. Paz, justiça e instituições eficazes – Desastres climáticos podem desestabilizar regiões, aumentar os conflitos por recursos escassos e criar desafios para a manutenção da paz e da ordem pública.

17. Parcerias e meios de implementação – A cooperação internacional é essencial para enfrentar as mudanças climáticas, mobilizando recursos, transferência de tecnologia e fortalecendo capacidades para a ação climática global. No caso da tragédia no Rio Grande do Sul, a cooperação internacional pode ser crucial para fornecer assistência humanitária, recursos financeiros e expertise técnica para lidar com os impactos das enchentes e das condições climáticas extremas.

Ainda sobre o ODS 17 e as parcerias, gostaríamos de informar sobre doações e voluntariado local. Abaixo está uma lista dos locais de coleta em São Marcos e itens específicos.

Móveis e Eletrodomésticos:

• CIC São Marcos (na Avenida)
• Pavilhão Davi Rasador, Av. Luiz Nicoletti, 170 – Industrial
• AMSM
• Dona Formiga
• Escola Primeiros Passos
• Caramello
• Speakeasy
• 054 Suspensão
• Leonardo (cachaça)
• Rotaract
• Zambor
• Suspentech
• Globo Peças
• Amigo Bicho
• Brsulnet
• Sanel Móveis
• Secretaria da Assistência Social
• A. Polo e Cia
• Kapin Cidro
• Cresol
• DBOX
• CTG Porteira da Serra (segundas e quartas, das 19:00 às 22:00)

Alimentos:

• Olímpia
• Rech Pneus
• Linen Casa e Cortina
• Susin Auto Center
• Farmácia do Círculo
• Buffon Mecânica

Quelen Selau, Gestora Ambiental e especialista em Gestão de Gases de Efeito Estufa.

• 54 99105-7609
• comercial@apq.eco.br