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Pix se consolida como principal forma de pagamento no Brasil, aponta pesquisa do Banco Central

Modalidade de pagamento superou as transações com dinheiro em espécie Quatro anos após o lançamento, o Pix já é a modalidade de pagamento mais usada pelos brasileiros, superando o dinheiro em espécie. A informação consta na pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Banco Central (BC).

Atualizado em 05/12/2024 às 09:12, por Equipe SMO.

Pix se consolida como principal forma de pagamento no Brasil, aponta pesquisa do Banco Central

Modalidade de pagamento superou as transações com dinheiro em espécie

Quatro anos após o lançamento, o Pix já é a modalidade de pagamento mais usada pelos brasileiros, superando o dinheiro em espécie. A informação consta na pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Banco Central (BC).

O estudo revela que 76,4% da população utilizam o Pix, sendo o meio de pagamento mais frequente para 46% dos entrevistados. Em comparação, na edição de 2021 da pesquisa, o Pix, recém-lançado à época, já era utilizado por 46% da população, mas apenas 17% o apontavam como a forma de pagamento mais recorrente.

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Outros meios de pagamento

Em segundo lugar no ranking de uso, aparece o cartão de débito, adotado por 69,1% da população e utilizado com maior frequência por 17,4%. Já o dinheiro em espécie ocupa a terceira posição, sendo usado por 68,9% dos entrevistados, mas lidera em frequência para 22% deles. Em 2021, o dinheiro era o meio de pagamento preferido de 42% da população.

O cartão de crédito aparece em quarto lugar, utilizado por 51,6% da população e sendo o mais frequente para 11,5%. No entanto, no ambiente comercial, o cartão de crédito ainda lidera, com 42% das transações, contra 25,7% do Pix.

Perfil do uso de dinheiro físico

Apesar do avanço tecnológico e da popularização do Pix, o dinheiro em espécie segue relevante, especialmente entre os mais pobres e idosos. Daqueles que recebem até dois salários mínimos, 75% utilizam cédulas e moedas. Entre os que ganham mais de dez salários mínimos, o índice cai para 58,3%.

Entre os idosos, 72,7% utilizam dinheiro vivo, percentual ligeiramente superior ao observado entre jovens de 16 a 24 anos, que é de 68,6%.

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Pesquisa detalhada

O Banco Central realizou o levantamento entre os dias 28 de maio e 1º de julho, ouvindo 2 mil pessoas, sendo mil consumidores e mil caixas de estabelecimentos comerciais. A pesquisa abrangeu todas as capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes, apresentando uma margem de erro de 3,1% e nível de confiança de 95%.

De acordo com o BC, o estudo tem como objetivo aprimorar a gestão do meio circulante e subsidiar iniciativas voltadas à divulgação das características das cédulas e moedas do Real. O levantamento também investigou aspectos relacionados à conservação do dinheiro e à identificação de itens de segurança.

Com o Pix assumindo a liderança entre os meios de pagamento, o cenário evidencia uma mudança expressiva nos hábitos financeiros dos brasileiros, com a adesão crescente às ferramentas digitais e a diminuição do uso de dinheiro físico.