/apidata/imgcache/db746b92d4b56a00aaf7d89589a197c7.png
/apidata/imgcache/6489286f0535723f1bc933597a4c23f2.png
/apidata/imgcache/cd7939cd48da509122a00f90eed10bd4.png

Pinhão: safra 2021 terá maior oferta

A partir desta quinta-feira (15), os dias de outono já poderão ter um gostinho especial De acordo com a EmaterRS uma portaria do Ibama libera a colheita e comercialização do pinhão no Estado.

Atualizado em 22/12/2021 às 17:12, por Equipe SMO.

Pinhão: safra 2021 terá maior oferta

A partir desta quinta-feira (15), os dias de outono já poderão ter um gostinho especial

De acordo com a EmaterRS uma portaria do Ibama libera a colheita e comercialização do pinhão no Estado. Os maiores produtores da semente estão localizados na Serra, onde a safra promete ser maior em relação ao último ano, a maior produtividade se deve as condições climáticas mais favoráveis e a alternância de produção, uma caraterística da espécie.

O objetivo de se estabelecer uma data para início da colheita e do comércio é permitir a plena maturação das pinhas e a sua debulha natural de forma a proteger a reprodução da araucária, que é considerada espécie em extinção no Estado, e garantir a alimentação da fauna que vive nos remanescentes da Floresta com Araucária.

/apidata/imgcache/c9086ef94dad4d18574aac51a8a0b2ce.png

No Estado, a média histórica de produção gira em torno de 900 toneladas de pinhão por safra. De acordo com levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar junto aos agricultores extrativistas nas regiões produtoras, estima-se que em 2021 se colha entre 30 a 100% a mais de pinhão comparativamente à safra do ano anterior, variando conforme o município e região. O maior produtor gaúcho, São Francisco de Paula, estima 120 toneladas em produção, envolvendo 150 famílias.

A colheita é manual e se concentra no período que vai de abril a junho, podendo haver alguma oferta até meados de setembro, proveniente das variedades tardias.

Segundo a engenheira florestal Adelaide Juvena Kegler Ramos, extensionista rural da Emater/RS, como a safra está iniciando, a comercialização ainda está bem discreta e a estimativa de preços varia entre R$ 3,50 o quilo na venda realizada a intermediários/atravessadores, até R$ 12,00 em supermercados.