A plataforma é um ponto turístico histórico que costuma receber cerca de 30.000 turistas anualmente.

Na madrugada deste domingo, 15 de outubro, uma parte da plataforma marítima da praia de Atlântida, localizada na cidade de Xangri-Lá, no litoral norte do Rio Grande do Sul, desabou, gerando grande preocupação na região. A plataforma é um ponto turístico histórico que costuma receber cerca de 30.000 turistas anualmente.

A Associação dos Usuários da Plataforma Marítima da Atlântida (Asuplama), uma entidade sem fins lucrativos encarregada da administração da plataforma, havia comunicado na sexta-feira, dia 13 de outubro, a interdição total do píer por questões de segurança. Recomendaram aos surfistas e frequentadores da área que evitassem a região da plataforma, mantendo uma distância mínima de 150 metros, devido ao risco de desprendimento de lajes e pedaços de concreto na água.

A prefeitura da cidade relatou que a estrutura da plataforma já estava comprometida há pelo menos dois anos e que negociações para os reparos estavam em andamento entre a administração municipal e a Asuplama, a entidade independente responsável pela manutenção do local. De acordo com o prefeito de Xangri-lá, Celso Bassani Barbosa (PTB), a plataforma é de propriedade privada e administrada pela Asuplama, com a prefeitura não assumindo responsabilidade direta sobre ela.

A plataforma de Atlântida foi inaugurada no início da década de 1970.