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Papai Noel existe?

Será que é saudável a criança acreditar nisso? Quem tem ou teve criança pequena em casa sabe que o final de ano e as datas comemorativas do Natal são associadas com o bom velhinho.

Atualizado em 22/12/2021 às 18:12, por Equipe SMO.

Papai Noel existe?

Será que é saudável a criança acreditar nisso?

Quem tem ou teve criança pequena em casa sabe que o final de ano e as datas comemorativas do Natal são associadas com o bom velhinho. Um senhor de barbas e cabelos brancos, em um trenó puxado por renas, que entrega presentes às crianças, todas as crianças do mundo em uma única noite: será que é saudável a criança acreditar nisso?

A resposta é: mal não faz, não. Claro que como todas questões que envolvem juízo de valor, há opiniões que divergem. Contudo, o que se sabe é que acreditar em fantasias e no mundo mágico faz parte do desenvolvimento infantil porque estimula o desenvolvimento cognitivo, favorecendo questões como raciocínio, capacidade de pensamento e solução de problemas – questões que na vida adulta se transformam em capacidades como criatividade e inovação.

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Naturalmente, conforme os anos vão passando e elas vão crescendo, as crianças começam a encontrar algumas “falhas e irregularidades” nessa fantasia e começam a questionar se todo esse universo de neve, trenó, renas e presentes é verdade ou não.  Não é necessário, nesse sentido, definir uma idade para contar à criança que o Papai Noel não existe. A hora que a criança estiver pronta para deixar essa fantasia de lado, ela fará por conta própria – o importante é respeitar o momento da criança, já que a descoberta da não existência de fantasias também faz parte do amadurecimento.

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O papel dos pais se encontra mais em resistir à tentação de enxergar o Papai Noel como um aliado em estratégias para conseguir a obediência e a cooperação da criança. Fazer promessas dizendo que se tiver bom comportamento ganhará presente do Papai Noel pode até ajudar em um curto prazo sim, mas não ensina a criança a adquirir habilidades e ferramentas para a vida – apenas estimula a fazer algo em troca de um prêmio. Além disso, falar que o Papai Noel vê tudo que a criança está fazendo e está avaliando, pode ser um estímulo para o surgimento de medo e pensamentos ansiosos.

E por fim, quando chegar a hora da criança finalmente perceber que o Papai Noel era só um ritual de Natal, porque não aproveitar essa figura querida para conversar com a criança sobre questões como confraternização, generosidade, bondade, carinho e amor ao próximo? Afinal, no fundo essa é a imagem que ele representa e mais do que presentes, traz embrulhados vários valores para reflexão.

Um Feliz Natal à todos e um 2020 fantástico!