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Número de acidentes com animais peçonhentos aumenta no verão

Vigilância em Saúde reforça cuidados para evitar acidentes O ano está acabando e o verão, bate à porta. Neste período, os casos de acidentes com animais peçonhentos aumentam cerca de 40 % em relação ao restante do ano.

Atualizado em 20/12/2022 às 12:12, por Equipe SMO.

Número de acidentes com animais peçonhentos aumenta no verão

Vigilância em Saúde reforça cuidados para evitar acidentes

O ano está acabando e o verão, bate à porta. Neste período, os casos de acidentes com animais peçonhentos aumentam cerca de 40 % em relação ao restante do ano. Nesta época do ano existe um aumento natural da população das aranhas nos domicílios o que ocorre, muitas vezes, devido ao aumento do calor e umidade que permitem, por exemplo, o crescimento expressivo da grama no entorno das residências, fazendo com que estes locais sirvam de esconderijo tanto para aranhas como para outros insetos, que muitas vezes servem naturalmente de alimento para as aranhas.

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As espécies que mais causam acidentes são: serpentes, escorpiões, aranhas, mariposas e suas larvas, abelhas, formigas e vespas, besouros, lacraias, peixes, águas-vivas e caravelas. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), são considerados peçonhentos os animais que possuem presas, ferrões, cerdas e espinhos capazes de envenenar as vítimas.

Os animais peçonhentos representam mais risco durante o verão, porque o período que antecede essa estação é o da primavera, época de reprodução dos animais, que aumentam suas atividades.

A Vigilância em saúde do município alerta para riscos com animais peçonhentos durante o verão e dá algumas orientações para evitar acidentes já que nesta estação as pessoas fazem mais atividades ao ar livre, como ir à praia e fazer trilhas, é bom também aproveitar para realizar a limpeza de habitações, quintais e terrenos.

Confira as dicas de prevenção:

Na área externa do domicílio

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  • Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;
  • Não jogar lixo em terrenos baldios;
  • Limpar terrenos baldios situados nas redondezas dos imóveis;
  • Evitar a formação de ambientes favoráveis ao abrigo dos animais, como obras de construção civil e terraplenagens que possam deixar entulho, superfícies sem revestimento, umidade etc;
  • Remover periodicamente materiais de construção e lenha armazenados, evitando o acúmulo exagerado;
  • Remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros;
  • Manter fossas sépticas bem vedadas;
  • Rebocar paredes externas e muros para que não apresentem vãos ou frestas;
  • Não colocar mãos ou pés em buracos, montes de pedra ou lenha;
  • Usar sempre calçados e luvas durante as atividades rurais;
  • Usar telas e vedantes em portas, janelas e ralos;

Na área interna do domicílio

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  • Rebocar paredes para que não apresentem vãos ou frestas;
  • Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;
  • Telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;
  • Telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos calafetados;
  • Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados;
  • Sacudir e examinar calçados e roupas antes de usar;
  • Não deixar roupas penduras em pregos ou próximas a paredes.

Na ocorrência de acidentes com animais peçonhentos, procure assistência médica, mesmo sem sintomas aparentes e, sempre que possível, levar o animal ou fotografar para que possa ser identificado o agente agressor. A cura do paciente acidentado depende da rapidez do diagnóstico e do uso de medicação adequada.

Caso ocorra incidência desses animais na sua residência, faça a captura correta e segura e leve-o para identificação, ou solicite que um profissional o faça por meio de uma visita de análise de risco ambiental à Vigilância Ambiental em Saúde pelo fone (54) 3291-6428.