/apidata/imgcache/db746b92d4b56a00aaf7d89589a197c7.png
/apidata/imgcache/6489286f0535723f1bc933597a4c23f2.png
/apidata/imgcache/82f987f3939054a6d9fc18ca763064bf.jpeg

Morre Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, aos 82 anos

Artista morreu às 17h15, deste sábado (11). Ele lutava contra o câncer havia 20 anos. Velório deve acontecer neste domingo, no CTG Sentinela da Querência, em Erechim.

Atualizado em 12/01/2025 às 08:01, por Equipe SMO.

Morre Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, aos 82 anos

Artista morreu às 17h15, deste sábado (11). Ele lutava contra o câncer havia 20 anos. Velório deve acontecer neste domingo, no CTG Sentinela da Querência, em Erechim.

O Rio Grande do Sul perdeu um de seus maiores ícones da música tradicionalista neste sábado (11). Nésio Alves Corrêa, conhecido como Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, morreu aos 82 anos no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, em decorrência de um câncer. Ele lutava contra a doença há 20 anos e estava internado desde novembro, quando apresentou complicações, incluindo sangramentos e dores ósseas. Durante a internação, foi diagnosticado com um tumor na próstata.

/apidata/imgcache/c9086ef94dad4d18574aac51a8a0b2ce.png

Natural de Soledade, no Norte do RS, Gildinho nasceu em 18 de janeiro de 1942. Em 1961, mudou-se para Erechim, onde iniciou sua trajetória musical nos programas de auditório do rádio. Em 1972, fundou Os Monarcas, um dos grupos mais reconhecidos da música gaúcha. Sob sua liderança, a banda gravou 50 discos, conquistando dez discos de ouro, o extinto Prêmio Sharp, quatro Prêmios Açorianos e outros reconhecimentos nacionais e estaduais.

Entre as homenagens recebidas em vida, Gildinho foi patrono da Semana Farroupilha, recebeu o Troféu Guri, do Grupo RBS, e a Medalha do Mérito Farroupilha da Assembleia Legislativa. Mesmo enfrentando a doença, o músico seguia nos palcos com sua banda, emocionando gerações.

A morte foi registrada às 17h15, apenas uma semana antes de seu aniversário de 83 anos. Ele deixa a esposa Santa e as filhas Gisele e Sandra. “Ele já não conseguia se expressar, mas fazia um esforço para cantar o tempo todo. Ele fazia movimentos com as mãos como se estivesse com a gaita e olhava para a gente. Foi algo que me marcou muito. Ele foi um guerreiro, enfrentou tudo com bravura”, declarou Sandra Márcia Borges Corrêa.

/apidata/imgcache/521ec81c01718c180929d2b052e93fce.png

Em nota publicada nas redes sociais, o grupo Os Monarcas lamentou a perda de seu fundador: “Fica a saudade, fica a lembrança… Permanece a alegria e o legado deixados por seus ensinamentos e seu carisma!”

A Prefeitura de Erechim decretou luto oficial. O prefeito Paulo Polis homenageou o artista: “Muito obrigado, tio Gildo. Muito obrigado por toda alegria, por todo respeito, por todo carinho que o senhor teve pela nossa cidade de Erechim, pelo Estado e pelo Brasil. O senhor vai nos deixar muita saudade.”

A música tradicionalista gaúcha perde um de seus maiores nomes, mas o legado de Gildinho permanecerá vivo na história e nos corações de seus admiradores.