Morre Cid Moreira, ícone do Jornal Nacional, aos 97 anos
Com sua voz inconfundível, ele apresentou o telejornal cerca de oito mil vezes ao longo de 26 anos. Cid Moreira estava internado há algumas semanas, tratando uma pneumonia O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, no Rio de Janeiro.

Com sua voz inconfundível, ele apresentou o telejornal cerca de oito mil vezes ao longo de 26 anos. Cid Moreira estava internado há algumas semanas, tratando uma pneumonia
O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Santa Tereza, em Petrópolis, há algumas semanas, tratando uma pneumonia, mas não resistiu à insuficiência renal crônica.
Moreira foi o primeiro a comandar o Jornal Nacional, da Rede Globo, onde se consolidou como uma das figuras mais marcantes da televisão brasileira. Com sua voz inconfundível, ele apresentou o telejornal cerca de oito mil vezes ao longo de 26 anos.
Nascido em Taubaté, São Paulo, em 1927, Cid iniciou sua carreira no rádio em 1944, e logo se destacou em grandes emissoras como Rádio Bandeirantes e Rádio Mayrink Veiga. Sua estreia na televisão ocorreu em 1963, no Jornal de Vanguarda. Em 1969, ele passou a integrar a bancada do recém-criado Jornal Nacional, ao lado de Hilton Gomes, em plena ditadura militar.
Além de seu trabalho jornalístico, Cid Moreira também se destacou por gravar salmos bíblicos e a íntegra da Bíblia, alcançando grande sucesso. Ele também atuou no Fantástico, em quadros que incluíam o famoso ilusionista Mr. M.
Sua biografia, “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, foi lançada em 2010, escrita por sua esposa Fátima Sampaio Moreira.