Moradores foram feitos de reféns e três moradias foram assaltadas na Linha Rosita nesta terça-feira (5)
Assaltos ocorreram durante a manhã e as vitimas foram trancadas nos banheiros das propriedades.

Assaltos ocorreram durante a manhã e as vitimas foram trancadas nos banheiros das propriedades. De acordo com a polícia, ‘modus operandi’ dos bandidos é o mesmo de assaltos praticados em Ipê e Campestre
No fim da manhã desta terça-feira, dia 5 de março, a comunidade da Linha Rosita, interior de São Marcos foi abalada por uma série de assaltos a residências que deixaram os moradores assustados. Por volta das 11h, a guarnição da Brigada Militar foi despachada após receber um chamado do proprietário de um sítio na linha Rosita, relatando um roubo com cárcere privado.
Quando a guarnição chegou ao local, por volta das 11 horas, o proprietário, um homem de 53 anos, relatou que dois indivíduos armados invadiram sua propriedade pelos fundos e renderam todos os moradores, forçando-os a entrarem no banheiro. Os criminosos, munidos de revólveres, reviraram a residência em busca de objetos de valor, levando consigo seis telefones celulares e aproximadamente R$1.500 em dinheiro. De acordo com o morador, os homens chegaram por volta das 8h40 e permaneceram na moradia por aproximadamente 40 minutos, fugindo em seguida em um Fiat Uno Bordô.
A angústia não parou por aí. Por volta das 13h, a Brigada Militar foi acionada novamente para registrar dois novos roubos na mesma localidade. Em uma das propriedades, um homem também de 53 anos foi submetido à violência dos criminosos, que o obrigaram a se trancar no banheiro enquanto reviravam a casa. Dessa vez, levaram uma espingarda calibre .36, uma lanterna e R$600 em dinheiro.
No mesmo momento, outro morador, um jovem de 23 anos, relatou ter sido vítima do mesmo crime em sua residência, localizada a cerca de 200 metros do segundo local. Ele foi ameaçado de morte pelos assaltantes, que roubaram três celulares (um Samsung A10, sem chip; um Redmi Note7 da Xiaomi, sem chip; e um Poco X4), um conjunto de talheres em madeira de aproximadamente 36 peças e duas espingardas, entre outros itens.
As vítimas foram orientadas a registrar o ocorrido na delegacia para que as investigações possam prosseguir com celeridade. De acordo com a polícia, o “modus operandi” dos criminosos é semelhante a outros delitos registrados em cidades vizinhas, como Campestre e Ipê. As vitimas reconheceram os autores através de fotos.
Apesar dos esforços das autoridades, os criminosos permanecem foragidos, deixando a população local em estado de alerta. A orientação é pra que os moradores acionem a policia através do 190 caso vejam veículos ou pessoas em atitude suspeita.