Médica veterinária dá dicas de cuidados ao adotar um animal de estimação
Ao adotar um animal, busque informações detalhadas sobre a espécie e/ou raça, incluindo comportamento, alimentação, hábitos e doenças comuns. Consulte médicos veterinários, tutores experientes ou criadores para obter essas informações. Após adotar um pet, considere vários cuidados essenciais para garantir o bem-estar do animal e a harmonia no novo lar.

Ao adotar um animal, busque informações detalhadas sobre a espécie e/ou raça, incluindo comportamento, alimentação, hábitos e doenças comuns. Consulte médicos veterinários, tutores experientes ou criadores para obter essas informações.
Após adotar um pet, considere vários cuidados essenciais para garantir o bem-estar do animal e a harmonia no novo lar. Primeiro, adote com responsabilidade, pois esse compromisso dura de 10 a 15 anos. Avalie se seu estilo de vida é compatível com ter um animal de estimação. Pense na parte financeira, na disponibilidade de espaço físico e no tempo para cuidados como passeios, brincadeiras e consultas veterinárias.
Toda adaptação requer tempo e paciência
Segundo a médica veterinária, Cristiane da Rosa Moraes, ao adotar um animal, é recomendável buscar informações detalhadas sobre a espécie e/ou raça. Isso inclui comportamento, alimentação, hábitos e doenças comuns. As consultas podem ser feitas com médicos veterinários, tutores experientes ou criadores. “Assim terá uma ideia do que poderá enfrentar. Mas, cabe salientar que cada animal tem suas próprias características e peculiaridades. Animais recém-adotados podem demonstrar comportamento assustado, isolado ou até mesmo agressivo, inicialmente. É importante não deixá-los sozinhos por longos períodos ou com outros animais sem supervisão. Toda adaptação requer tempo e paciência. Se tais comportamentos persistirem, deve-se buscar auxílio de profissionais como veterinários”, orienta.
O treinamento e a socialização são cruciais para um pet recém-adotado
A médica veterinária explica que o animal pode enfrentar um misto de emoções e desafios ao se adaptar ao novo lar. Além disso, animais que sofreram maus-tratos, abandono ou desabrigo, como os mais de 20 mil afetados pelas catástrofes climáticas no Rio Grande do Sul, precisam de paciência e amor. Se necessário, busque orientação de um veterinário, pois esses animais podem apresentar traumas que dificultam a adaptação. “Adotar é um ato de amor de mão dupla. Você doa amor e, certamente, receberá mais amor do que pode imaginar”, conclui.