Mais de 200 mil raios acompanharam a instabilidade das últimas horas no Rio Grande do Sul
A maior concentração de descargas se deu no Noroeste do Rio Grande do Sul, onde a esmagadora maiorias dos municípios possui pequena extensão territorial Número muito alto de raios acompanhou a forte instabilidade que atuou no Rio Grande do Sul entre a tarde de ontem e as primeiras horas desta quarta-feira.

A maior concentração de descargas se deu no Noroeste do Rio Grande do Sul, onde a esmagadora maiorias dos municípios possui pequena extensão territorial
Número muito alto de raios acompanhou a forte instabilidade que atuou no Rio Grande do Sul entre a tarde de ontem e as primeiras horas desta quarta-feira. Municípios das Metades Oeste e Norte registraram a maior incidência de descargas elétricas enquanto no Sul e no Leste gaúcho a ocorrência de raios foi muito menor.
Dados compilados pela MetSul Meteorologia indicam que o Rio Grande do Sul registrou em 24h até o meio-dia desta quarta-feira um total de 213.505 raios. Somente entre 21h de ontem e 0h de hoje foram 78 mil flashes.
É importante esclarecer que a grande dimensão territorial de municípios do Oeste do estado como Uruguaiana e Alegrete contribuem para que figurem no topo do ranking de raios por municípios. A maior concentração de descargas se deu no Noroeste do Rio Grande do Sul, onde a esmagadora maiorias dos municípios possui pequena extensão territorial, o que faz com que não figurem no alto da lista das localidades com mais descargas atmosféricas.
A forte instabilidade registrada nas últimas horas no Rio Grande do Sul foi consequência da passagem de uma área de baixa pressão atmosférica pelo Sul do Brasil que avançou a partir do Nordeste da Argentina e ainda pelo deslocamento de uma frente fria que está associada a um ciclone extratropical longe da região, na costa da Argentina e perto da foz do Rio da Prata.