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Luz mais cara: bandeira tarifária será vermelha em setembro

Após três anos, governo volta a acionar bandeira vermelha na conta de luz; energia fica mais cara. Decisão foi tomada diante do cenário de agravamento da estiagem no país e redução no nível dos reservatórios. Com isso a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

Atualizado em 31/08/2024 às 08:08, por Equipe SMO.

Luz mais cara: bandeira tarifária será vermelha em setembro

Após três anos, governo volta a acionar bandeira vermelha na conta de luz; energia fica mais cara. Decisão foi tomada diante do cenário de agravamento da estiagem no país e redução no nível dos reservatórios. Com isso a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

A bandeira tarifária vermelha patamar 2 foi acionada pela primeira vez em mais de três anos, elevando os custos da energia elétrica em setembro. O anúncio feito nesta sexta-feira (30/8) sinaliza um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essa medida é consequência da previsão de chuvas abaixo da média para o mês, o que deve resultar em um volume de afluência nas hidrelétricas do país cerca de 50% inferior à média.

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As quatro principais hidrelétricas do Brasil operam com apenas 20% de sua capacidade. Com a escassez de chuvas e temperaturas acima da média histórica, as termelétricas, que geram energia a custos mais altos, entram em operação mais intensivamente. Esses fatores, aliados ao risco hidrológico (GSF) e ao aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), motivaram o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em setembro.

Desde agosto de 2021, essa bandeira não era ativada. A sequência de bandeiras verdes, iniciada em abril de 2022, foi interrompida em julho de 2024 com a adoção da bandeira amarela, seguida pela bandeira verde em agosto. Com o retorno da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel destaca a importância de um uso responsável da energia, orientando os consumidores a evitarem desperdícios que comprometem o meio ambiente e a sustentabilidade do setor elétrico.

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O sistema de bandeiras tarifárias, implementado pela Aneel em 2015, tem como objetivo alertar os consumidores sobre os custos variáveis da geração de energia no Brasil, considerando a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o uso de fontes mais caras, como as termelétricas.