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Janeiro promete calor intenso e chuvas irregulares no Sul do Brasil

De acordo com a climatologia, o período marca o auge do verão climático, com dias quentes e precipitações típicas de natureza convectiva, associadas ao calor e à umidade. Janeiro, tradicionalmente o mês mais quente do ano no Centro-Sul do Brasil, deve manter as características históricas de temperaturas elevadas e chuvas de verão irregulares.

Atualizado em 02/01/2025 às 09:01, por Equipe SMO.

Janeiro promete calor intenso e chuvas irregulares no Sul do Brasil

De acordo com a climatologia, o período marca o auge do verão climático, com dias quentes e precipitações típicas de natureza convectiva, associadas ao calor e à umidade.

Janeiro, tradicionalmente o mês mais quente do ano no Centro-Sul do Brasil, deve manter as características históricas de temperaturas elevadas e chuvas de verão irregulares. De acordo com a climatologia, o período marca o auge do verão climático, com dias quentes e precipitações típicas de natureza convectiva, associadas ao calor e à umidade.

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No Sul do Brasil, a chuva não costuma ser tão frequente em janeiro, com exceções nas áreas do Leste de Santa Catarina, do Paraná e, ocasionalmente, no extremo Nordeste do Rio Grande do Sul. Nessas regiões, a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) pode provocar chuva abundante. No entanto, o Litoral Sul gaúcho geralmente não é atingido por este fenômeno.

Porto Alegre e os padrões históricos

Na capital gaúcha, janeiro registra as maiores médias de temperatura do ano. Conforme as normais climatológicas de 1991 a 2020, a temperatura mínima média é de 20,7°C, enquanto a máxima média atinge 31,0°C, o maior valor entre todos os meses.

A precipitação média histórica para o mês em Porto Alegre é de 120,7 mm, a quinta mais alta do ano, superada apenas por meses de inverno e primavera.

Influência do fenômeno La Niña

As condições do Oceano Pacífico também impactam o clima em janeiro. As águas do Pacífico Equatorial, que iniciam o mês com temperaturas abaixo da média, indicam uma possível declaração oficial do fenômeno La Niña pela Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA). Esse resfriamento do Pacífico tende a reduzir a regularidade das chuvas no Sul do Brasil.

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Chuvas irregulares e temperaturas acima da média

Janeiro deve apresentar a habitual irregularidade na distribuição das chuvas. Pancadas isoladas poderão gerar acumulados expressivos em pontos específicos, enquanto áreas próximas podem registrar baixos volumes de precipitação. Apesar da variabilidade, a tendência é de chuvas abaixo da média na maior parte do Sul do Brasil, especialmente no Oeste e Sul do Rio Grande do Sul.

No entanto, volumes mais elevados de chuva são esperados no Norte do estado e em regiões próximas ao Paraná.

Em relação às temperaturas, a previsão é de calor acima da média em grande parte do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. No Rio Grande do Sul, a tendência é de um aumento no número de dias quentes, especialmente na segunda quinzena de janeiro, com calor mais intenso concentrado no Oeste e Noroeste do estado.