Indivíduos furtam salame e mortadela de mercado no Centro de São Marcos
Empresa conta com sistema de monitoramento e o caso foi registrado pela Brigada Militar. O estabelecimento já foi alvo de furto em outras ocasiões. O Mercado Carnino, localizado na Avenida Venâncio Aires, foi alvo de um furto no início da tarde deste sábado (16).

Empresa conta com sistema de monitoramento e o caso foi registrado pela Brigada Militar. O estabelecimento já foi alvo de furto em outras ocasiões.
O Mercado Carnino, localizado na Avenida Venâncio Aires, foi alvo de um furto no início da tarde deste sábado (16). Indivíduos teriam entrado no estabelecimento e levado uma perna de salame e uma mortadela de aproximadamente dois quilos, segundo registro policial.
De acordo com relatos, após esconder itens em uma mochila, os suspeitos chegaram a tentar pagar por uma bandeja de iogurte no caixa. Porém, uma funcionária percebeu o furto dos outros itens e os confrontou. Diante da situação, os indivíduos fugiram. A Brigada Militar foi acionada e realizou buscas na região com base nas características dos suspeitos, mas sem sucesso até o momento.
O mercado, que pertence a um idoso, conta com sistema de monitoramento, mas dificuldades de contato com a empresa responsável atrasam o acesso as imagens e prejudicaram a localização dos meliantes “Sem as imagens, fica muito difícil identificar os suspeitos”, afirmou o sargento Everdan da Silva, comandante da Brigada Militar local.
Ainda conforme o sargento, furtos desse tipo podem ser enquadrados no princípio da insignificância, dependendo do entendimento do judiciário, especialmente quando os itens têm baixo valor ou quando o crime é motivado pela necessidade alimentar, como no caso de furto famélico.
“Para entender um pouquinho sobre os princípios, o princípio da insignificância que o judiciário entende é que uma peça de salame é insignificante para o mercado. Eles não entendem como um grande furto. Tem que ter mais de cem, duzentos, trezentos reais, algo nesse sentido. E a bagatela (furto famérico) é quando a pessoa rouba para se alimentar. Se prender e eles disserem que estavam com fome, que roubaram aquelas peças porque não tinham que comer e comer ou já fizeram uso daquilo, acabou. Não há o que falar em furto também. É bem complicado.”, lamenta o Sargento
O estabelecimento já foi alvo de furtos em outras ocasiões.