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Há 6 anos São Marcos perdia o cantor e compositor Mimi

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Atualizado em 13/07/2023 às 16:07, por Equipe SMO.

Há 6 anos São Marcos perdia o cantor e compositor Mimi

Mimi marcou a história artística de São Marcos, tendo gravado e se apresentado com diversos artistas famosos

José Vilson dos Santos Neto nasceu no dia 30 de dezembro de 1955, era filho de Getúlio dos Santos Neto e de Virba Rodrigues dos Santos, Mimi, como José ficou conhecido perdeu seu pai quando tinha somente dois anos de idade, e foi dele que herdou o gosto pela música.

Foi um cantor popular que marcou a história artística de São Marcos, gravou e se apresentou com artistas famosos e conquistou muitas amizades e premiações em festivais de música da região. Foi participante do Musimarco, festival esse que fazia questão de estar presente. Cantou milongas, bugios, forrós, fandangos e deixou profundas marcas nos corações são-marquenses, visto que nas suas músicas, contava histórias sobre a cidade e sua vida.

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Admirava o rock e conquistava com sua simpatia, cantava em frente as lojas e estabelecimentos comerciais de São Marcos, onde cumprimentava os conhecidos e amigos oferecendo seus CD’S.

Além de todas qualidades já elencadas, foi também empresário, tendo administrado por mais de 20 anos juntamente com sua mãe a Pizzaria Serra e Campo, e do mesmo nome, foi diretor e cantor do Grupo Serra e Campo, que animava os bailes de São Marcos e de todo o sul do Brasil. O nome era característica forte de Mimi, que se intitulava como o “cantor da serra e do campo”.

A vida para ele foi uma grande música, cantou e encantou São Marcos com sua simplicidade, humildade e o jeito autêntico de ser. Viveu cada momento cantando, até sua última música no dia 13 de julho de 2017, essa última música não teve ensaio e a cortina do palco baixou. O espetáculo terminou, mas palmas devem ser batidas eternamente pelo legado que deixou para o povo de São Marcos.

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Robson Cioato é professor, historiador e pesquisador na cidade de São Marcos, formado em Licenciatura Plena em História e acadêmico Imortal na Academia Luso-Brasileira de Letras do Rio Grande do Sul (A.L.B.L).