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Governo quer auxílio de R$ 400 para caminhoneiros e aumento do vale-gás

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Atualizado em 22/06/2022 às 15:06, por Equipe SMO.

Governo quer auxílio de R$ 400 para caminhoneiros e aumento do vale-gás

Estimativa é de que o benefício de R$ 400 dure até o fim deste ano, mas o valor não está definido

Após articulação no Congresso, o governo federal conseguiu avançar dois projetos de impacto social relevantes, a quatro meses das eleições: criar um auxílio de 400 reais mensais para caminhoneiros autônomos e a ampliação do valor do vale-gás, hoje destinado para mais de 5,5 milhões de pessoas. Atualmente a lei eleitoral impede a criação e a ampliação de programas sociais em ano de eleição. 

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Desde o início de 2022, o governo busca criar um “vale” para os caminhoneiros, base eleitoral de Jair Bolsonaro. A expectativa é que as duas medidas driblem a proibição, ao serem incluídas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC 16), já em trâmite no Congresso. Até então, a PEC tem como foco a redução no preço dos combustíveis, além de prever compensação ao Distrito Federal e aos Estados que zerarem a alíquota de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gás de cozinha, gás natural e diesel.

O vale de R$ 400 foi pensado apenas para os caminhoneiros devido à importância da categoria para a economia nacional, já que a maior parte das mercadorias do país são transportadas por rodovias. No entendimento do governo e do Congresso, a ajuda pode reduzir o custo do frete, o que beneficiaria toda a cadeia comercial, sobretudo com a diminuição da inflação.

Em relação ao vale gás, os brasileiros atendidos recebem o benefício a cada dois meses. Atualmente, o valor do auxílio-gás corresponde a 50% da média do preço nacional do botijão de 13 kg. Em junho, as famílias serão contempladas com R$ 53. O governo pensa em, no mínimo, dobrar o subsídio e passar a pagar o auxílio mensalmente, além de mudar os critérios para recebimento do benefício.

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Mais detalhes ainda serão anunciados. As duas proposições foram discutidas nesta terça-feira, 21, entre o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente.