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Forte ressaca do mar atingiu praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul

A ressaca do mar levava a água do oceano até os calçadões de algumas praias Forte ressaca do mar atinge praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul desde o final do sábado e prosseguia na manhã deste domingo. O mar estava muito agitado e com maré de tempestade.

Atualizado em 03/04/2023 às 12:04, por Equipe SMO.

Forte ressaca do mar atingiu praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul

A ressaca do mar levava a água do oceano até os calçadões de algumas praias

Forte ressaca do mar atinge praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul desde o final do sábado e prosseguia na manhã deste domingo. O mar estava muito agitado e com maré de tempestade. A ressaca do mar levava a água do oceano até os calçadões e os cômoros de areia nas praias da costa Norte gaúcha.

De acordo com a MetSul Meteorologia, a instabilidade provocada pela passagem de uma frente fria entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, iniciada ainda na sexta-feira (31), foi reforçada pela formação de um ciclone extratropical na costa do Litoral gaúcho. Com rajadas de 70 a 90 km/h, o fenômeno provocou ressaca marítima no Litoral Norte.

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Em Capão da Canoa, Imbé e Torres, o mar ficou agitado e invadiu parte do calçadão e da faixa de areia. A força da água danificou guarita de salva-vidas em Capão da Canoa. O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Tramandaí, que atende também a área de Imbé, não recebeu chamados sobre possíveis danos ou ocorrências na beira-mar até o final da tarde de domingo (2). explica o meteorologista da MetSul, Luiz Fernando Nachtigall.

Em Capão da Canoa, a água do mar atingia os quiosques e chegava até as dunas da beira da praia, cobrindo a faixa de areia. Com a força das ondas, uma guarita de salva-vidas não resistiu e acabou caindo. O mar agitado chamava a atenção de frequentadores da praia que faziam fotos e vídeos da ressaca.

A expectativa era que durante a tarde do domingo, os ventos fossem perdendo força nestas áreas com o afastamento cada vez maior do ciclone em alto-mar. Mas não está destacada a possibilidade de ressaca nesta segunda-feira (3). Este foi o segundo ciclone registrado no Estado em menos de dez dias, entretanto com características distintas.

No sábado (1º), a Marinha do Brasil já havia emitido um alerta informando sobre a ocorrência de ressacas na faixa litorânea do RS. Eram esperadas ao sul de São Francisco do Sul, com ondas de até quatro metros, do dia 1° até a noite do dia 2 de abril, e de Rio Grande até Florianópolis (SC), com ondas de direção Sul a Sudeste, com altura de até três metros, entre as noites de domingo e segunda-feira.

O ciclone extratropical que se formou no Litoral gaúcho vai dar origem a uma nova frente fria, que avança até ao Nordeste do País. No Estado, segunda-feira (3) será marcada pela oscilação nos termômetros com amanhecer gelado e calorão na parte da tarde. No Vale do Sinos, a previsão é de mínimas em torno dos 13°C e as máximas chegando até 31ºC. No Vale do Paranhana, deve oscilar entre 15°C e 29°C. Já no Caí, a segunda-feira será ensolarada com mínima de 14ºC e máximas de 30°C.