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Fibriomialgia tem diagnóstico e tratamento pelo SUS no Estado

A síndrome afeta 2,5% da população mundial, sendo a maioria mulheres entre 30 e 50 anos No Dia da Conscientização sobre Fibromialgia, 12 de maio, a Secretaria da Saúde (SES) orienta sobre prevenção, diagnóstico e tratamento dessa síndrome que engloba uma série de manifestações clínicas. Dentre elas, dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono.

Atualizado em 12/05/2023 às 10:05, por Equipe SMO.

Fibriomialgia tem diagnóstico e tratamento pelo SUS no Estado

A síndrome afeta 2,5% da população mundial, sendo a maioria mulheres entre 30 e 50 anos

No Dia da Conscientização sobre Fibromialgia, 12 de maio, a Secretaria da Saúde (SES) orienta sobre prevenção, diagnóstico e tratamento dessa síndrome que engloba uma série de manifestações clínicas. Dentre elas, dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono. Trata-se de uma forma de reumatismo associada à sensibilidade do indivíduo diante de um estímulo doloroso.

A síndrome – que afeta 2,5% da população mundial, sendo a maioria mulheres entre 30 e 50 anos – tem tratamento e diagnóstico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul. Desde 2021, o Estado conta com a Lei nº 15.606, que trata da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia.

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“A fibromialgia é uma condição complexa e que afeta a vida da pessoa de forma global. Por isso, é fundamental um olhar integral por parte das equipes de saúde”, explica a coordenadora da Seção de Doenças de Condições Crônicas Não Transmissíveis da SES, Fernanda Carvalho. “Na Atenção Primária à Saúde, além do cuidado direcionado à dor, pode ser oferecido um olhar mais abrangente que inclua questões de saúde mental, atividade física, práticas integrativas e hábitos saudáveis.”

O acesso ao diagnóstico e tratamento da fibromialgia deve começar em uma das unidades de saúde da atenção primária do município de residência do paciente, onde todo o processo de investigação será iniciado e as orientações efetuadas pela equipe. Caso haja necessidade de abordagem de maior complexidade para acompanhamento, o caso poderá ser encaminhado pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS), por meio do Gercon (Sistema de Regulação) para serviços de média ou alta complexidade habilitados pelo Estado.

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Há ambulatórios de Neurologia e Reumatologia, além de outras especialidades, que podem realizar o atendimento. Cada caso é estudado pela equipe de regulação do Departamento Estadual de Regulação do Estado (DRE), que definirá a oferta mais adequada para a situação conforme as informações clínicas da equipe básica do município.

A SES também tem estimulado a pesquisa sobre a doença no Estado e a revisão ou elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas que permitam uma melhor regulação de acesso. Além disso, tem incentivado a formação e a capacitação de profissionais de saúde no atendimento à pessoa com fibromialgia, bem como a educação de seus familiares.

Prevenção

Estudos mostram que, embora ainda não haja cura para a fibromialgia, é possível seu controle com a prática de exercícios físicos – preferencialmente atividades aeróbicas, como andar e nadar. A hidroginástica, o alongamento e o fortalecimento muscular devem, também, ser estimulados.

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Uma alimentação saudável e equilibrada também pode auxiliar no alívio da dor crônica. A dieta deve incluir frutas e vegetais frescos, grãos integrais e gorduras saudáveis (como abacate e azeite). Além disso, alimentos pouco saudáveis, como os processados e os que apresentam quantidades excessivas de gorduras saturadas, devem ser evitados. De toda forma, é importante procurar orientação médica especializada no tratamento da fibromialgia.

Diagnóstico

O diagnóstico da fibromialgia é eminentemente clínico, com análise do histórico do paciente, exame físico e exames laboratoriais. Esse cuidado auxilia para que se possa afastar outras condições propícias a causar sintomas semelhantes. Não há alteração dos exames que indicam inflamação.

Além disso, exames de imagem devem ser interpretados com muito cuidado, pois nem sempre os achados da radiologia são a causa da dor do paciente. A fibromialgia também pode aparecer em pessoas que apresentam outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, e muitas vezes dificulta uma completa melhora desses pacientes.

Tratamento

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Em termos de tratamento, o objetivo é aliviar os sintomas com melhora na qualidade de vida. A doença não traz deformidades ou sequelas nas articulações e músculos – entretanto, os pacientes podem apresentar uma má qualidade de vida. Os Protocolos Clínicos e as Diretrizes Terapêuticas recomendam a prática de exercícios físicos regulares.

Em alguns casos, a terapia psicológica pode ser útil, sobretudo para aprender a lidar com a dor crônica. Os medicamentos são úteis para diminuir a dor, melhorar o sono e a disposição do paciente e para possibilitar a prática de exercícios físicos.