Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos gratuitamente
Economia para usuários pode chegar a R$ 400 por ano A partir desta quarta-feira (10), uma ampla atualização no Programa Farmácia Popular promete beneficiar milhões de brasileiros ao oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita.

Economia para usuários pode chegar a R$ 400 por ano
A partir desta quarta-feira (10), uma ampla atualização no Programa Farmácia Popular promete beneficiar milhões de brasileiros ao oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita. O Ministério da Saúde anunciou que medicamentos para tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma, rinite e outros já podem ser retirados sem custos em unidades credenciadas.
A iniciativa visa impactar positivamente cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa, proporcionando uma economia significativa estimada em até R$ 400 por ano para os usuários. Anteriormente, apenas medicamentos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais eram distribuídos gratuitamente, enquanto os demais itens tinham parte do custo subsidiado pelo ministério, com o restante pago pelo cidadão.
O Farmácia Popular, criado em 2004, expandiu suas operações ao longo dos anos, incluindo medicamentos para osteoporose, anticoncepcionais e absorventes para pessoas vulneráveis e estudantes da rede pública. Presente em 85% dos municípios brasileiros, conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país, atendendo aproximadamente 96% da população nacional.
Com o objetivo de universalizar o acesso, o Ministério da Saúde continua expandindo o programa, credenciando novas farmácias e drogarias em diversas regiões. Especialmente nas áreas cobertas pelo Programa Mais Médicos, esta estratégia visa reduzir os vazios assistenciais e fortalecer a rede de atendimento farmacêutico em todo o território brasileiro.
Entenda
O Farmácia Popular oferta, atualmente, 41 itens entre fármacos, fraldas e absorventes. Até então, somente medicamentos contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram distribuídos de forma gratuita.
Para os outros remédios e insumos, o ministério arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Com a atualização, 39 dos 41 itens de saúde distribuídos podem ser retirados de graça.