Apesar de ser um mandato temporário, durante os 30 dias de gestão de Eremi, acontecerá toda a programação do Mês da Mulher, além da importante Assembleia Geral de Dissídio

No dia 6 de março, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul comemora 91 anos de história, e para marcar essa ocasião histórica, pela primeira vez uma mulher assume a presidência da instituição. Eremi Melo, trabalhadora da Mundial SA e Secretária Geral do Sindicato dos Metalúrgicos, foi escolhida para ocupar o cargo durante um período de 30 dias. A decisão foi tomada durante uma reunião da Diretoria Executiva no dia 5 de fevereiro, sendo aprovada por unanimidade, com o presidente Assis Melo propondo e apoiando a nomeação.

Apesar de ser um mandato temporário, durante os 30 dias de gestão de Eremi, acontecerá toda a programação do Mês da Mulher, além da importante Assembleia Geral de Dissídio, marcada para o dia 16 de março, onde a categoria votará a pauta da Campanha Salarial 2024.

Eremi Melo expressou a magnitude do desafio que está enfrentando, destacando a responsabilidade que acompanha a presidência do sindicato. Ela enfatizou que, apesar dos elogios e críticas recebidos, está determinada a enfrentar essa nova função com coragem e comprometimento.

O presidente eleito Assis Melo discursou durante a cerimônia de posse, enfatizando a importância simbólica da primeira mulher presidente do sindicato. Ele ressaltou a necessidade de uma participação mais ativa das mulheres na construção do futuro do sindicato, afirmando que essa mudança não pode ser apenas simbólica, mas sim um passo fundamental na evolução da instituição.

Eremi Melo destaca que a presidência de uma mulher no Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul representa uma conquista importante e histórica para todas as mulheres metalúrgicas. Ela enfatiza que essa nomeação é o resultado de um processo de construção gradual, onde o número de mulheres na diretoria executiva e plena vem crescendo, demonstrando o progresso contínuo em direção à igualdade de gênero dentro da instituição.

Para Eremi, assumir essa posição é mais do que um marco histórico; é uma oportunidade para fortalecer a voz e a representação das mulheres no movimento sindical e na luta pelos direitos dos trabalhadores metalúrgicos.