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Energia solar: procura sobe 20% com aumento na bandeira da conta de luz

Prazo de retorno do investimento com aquisição sistema fotovoltaico residencial diminui e atinge pouco mais 3 anos A recente oscilação nas tarifas de energia elétrica no Brasil impulsionou um crescimento expressivo na procura por sistemas fotovoltaicos.

Atualizado em 05/09/2024 às 14:09, por Equipe SMO.

Energia solar: procura sobe 20% com aumento na bandeira da conta de luz

Prazo de retorno do investimento com aquisição sistema fotovoltaico residencial diminui e atinge pouco mais 3 anos

A recente oscilação nas tarifas de energia elétrica no Brasil impulsionou um crescimento expressivo na procura por sistemas fotovoltaicos. Com o aumento de R$ 1,88 a cada 100 kW/h na conta de luz, anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em julho, seguido pela previsão de um custo adicional de R$ 7,87 com a entrada da bandeira vermelha em setembro, muitos brasileiros estão voltando suas atenções para alternativas energéticas mais econômicas e sustentáveis.

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O CEO do Grupo HLT, Junior Helte, destaca que essas oscilações tarifárias, desencadeadas por fatores climáticos, têm sido um motor para o crescimento da adoção de sistemas fotovoltaicos. “Este período é o mais propício a acontecer tais ajustes tarifários devido a efeitos climáticos. É uma forma de equilibrar o sistema de energia e incentivar um uso mais consciente. Essas oscilações impulsionam o crescimento e a busca por fontes alternativas e sustentáveis como os sistemas fotovoltaicos que são conectados a geração distribuída. Com a oscilação da bandeira em julho, tivemos um crescimento de 20% em relação ao mês anterior”, explica.

O cenário é ainda mais promissor considerando o potencial de economia a longo prazo. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração distribuída (GD) por meio de sistemas fotovoltaicos pode gerar uma economia líquida de mais de R$ 84,9 bilhões na conta de luz dos brasileiros até 2031. Helte também aponta que o avanço de novas tecnologias tem contribuído para a expansão do mercado. “Não só o uso da energia solar tem crescido, como também novas tecnologias têm impactado positivamente o nosso segmento. É possível dizer que a cada trimestre o mercado muda e tem sido para melhor”, afirma.

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Redução do tempo de retorno do investimento

Apesar dos desafios econômicos, como a alta do dólar e a crise no Oriente Médio impactando o frete, Helte vê o momento como ideal para investir em energia solar. “Quem está buscando energia solar deve aproveitar agora. O cliente indeciso pode sentir um aumento nos próximos meses”, afirma.

Outro atrativo é a redução do tempo de retorno do investimento. Helte explica que, com a oscilação da bandeira tarifária e o acesso ao crédito, o payback de um sistema fotovoltaico residencial caiu para pouco mais de três anos. “Com o cenário atual, pleno emprego e taxas de juros atrativas, é uma ótima opção para quem busca sustentabilidade e economia”, acrescenta.

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Em maio, o Brasil ultrapassou 29 gigawatts de capacidade instalada em sistemas solares, beneficiando mais de 3,7 milhões de consumidores, segundo a Absolar. A Helte lançou o formato logístico Retira Helte, com hubs em Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul, permitindo entregas em até três dias em algumas regiões. “Se antes precisávamos convencer os clientes, hoje eles querem usar o sistema o quanto antes”, diz Helte.

Para o segundo semestre, a empresa aposta no modelo HJT 585-600W, que promete eficiência superior. “O ganho pode chegar a mais de 26%. É uma tecnologia inovadora, antes vista apenas em grandes usinas”, finaliza Helte.

Reportagem publicada por Monitor Mercantil