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Empresário são-marquense foi preso por crime ambiental

Homem pagou fiança de R$ 10 mil reais e responderá ao processo em liberdade. Após diversas denúncias de poluição no bairro Michelon, em São Marcos, a polícia ambiental investigou e identificou uma empresa situada na Rodovia BR 116 como possível responsável pela contaminação de um curso hídrico local.

Atualizado em 28/06/2024 às 17:06, por Equipe SMO.

Empresário são-marquense foi preso por crime ambiental

Homem pagou fiança de R$ 10 mil reais e responderá ao processo em liberdade.

Após diversas denúncias de poluição no bairro Michelon, em São Marcos, a polícia ambiental investigou e identificou uma empresa situada na Rodovia BR 116 como possível responsável pela contaminação de um curso hídrico local. Relatos apontavam que a água estava apresentando colorações anômalas, como azul, verde e escuro, além de exalar odores fortes. Além disso, houve registros de peixes mortos e animais adoecendo após consumir a água.

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A investigação levou a guarnição até a empresa, que trabalha com galvanoplastia e utiliza produtos químicos como Sulfato de Níquel, Cromo, Ácido Clorídrico e Hidróxido de Amônio. As cores dessas substâncias correspondiam às descritas nas denúncias. Durante a vistoria, encontraram tanques de contenção vazando. Verificaram que os resíduos químicos eram canalizados para o sistema de águas pluviais, que escoam pelo bairro Michelon.

Empresário preso por crime ambiental pagou fiança e responderá em liberdade

A polícia tirou fotografias e coletou amostras de efluentes e lodo para perícia, conforme orientação do delegado Rafael Felipe Keller. A polícia conduziu o proprietário da empresa; de 40 anos à Delegacia de São Marcos, sem resistência e sem uso de algemas. Ele apresentou a licença de operação expedida pela FEPAM, válida até 05/04/2029, que proíbe o descarte de efluentes líquidos industriais em corpos hídricos ou no solo sem licenciamento prévio.

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A pena para este tipo de crime ambiental varia de 1 a 4 anos de reclusão. No entanto, a polícia liberou o empresário após ele pagar uma fiança de R$ 10 mil reais, permitindo que ele responda ao processo em liberdade. As autoridades continuam a investigar para determinar a extensão dos danos ambientais e as responsabilidades envolvidas.