Economista com raízes em São Marcos é indicado para diretoria do Banco Central
.

Gilneu Francisco Astolfi Vivan, economista com raízes em São Marcos é indicado por Lula para diretoria do Banco Central juntamente com outros dois nomes
O economista Gilneu Francisco Astolfi Vivan, com fortes laços com o município de São Marcos, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a diretoria de Regulação do Banco Central (BC). Se aprovado pelo Senado Federal durante a sabatina marcada para os dias 10 e 11 de dezembro, Vivan ocupará o cargo até 31 de dezembro de 2028.
Gilneu nasceu em Lagoa Vermelha em 1967, mas se mudou para São Marcos em 1978, onde viveu até 1986, quando ingressou na universidade. Sua mãe, Lourdes Astolfi Vivan, é tabeliã e há décadas está à frente de um cartório na cidade. Lourdes, que ainda reside em São Marcos, expressou orgulho pela trajetória do filho. “Estamos muito felizes, toda a família está. Ele cresceu aqui, estudou aqui, e é uma alegria ver onde chegou”, declarou. Entre os irmãos de Gilneu, dois ainda vivem no município: Giovana, que trabalha no cartório da família, e Gilberto, que coordena o CRVA local.
Atualmente chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro Nacional do BC, Gilneu é servidor da instituição desde 1994. Em sua carreira, liderou a criação de normas bancárias, regulação do Open Finance e monitoramento da estabilidade do sistema financeiro nacional. Formado em economia pela UFRGS e mestre pela Universidade de Brasília (UnB), ele também tem experiência internacional, representando o Brasil em missões e grupos do Financial Stability Board.
O três indicados são:

- Nilton David, na vaga de Gabriel Galípolo (Política Monetária);
- Izabela Correa, na vaga de Carolina de Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta);
- Gilneu Vivan, na vaga de Otávio Damaso (Regulação);
A indicação para o BC coloca São Marcos em evidência nacional, mostrando o potencial de seus cidadãos em alcançar posições de destaque. Caso aprovado, Gilneu será uma das peças-chave na definição das regras que regem o sistema financeiro brasileiro nos próximos anos.
Com a sabatina se aproximando, a expectativa é de que sua trajetória e expertise sejam reconhecidas no Senado.