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E fora dos stories, você está bem? 

A realidade virtual é manipulada conforme os nossos gostos, opiniões e número de vendas pela publicidade Com o objetivo de aproveitar o momento de reflexão atrelado à simbologia de recomeço de ano, surgiu a Campanha Janeiro Branco para discutir a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções.

Atualizado em 24/01/2023 às 10:01, por Equipe SMO.

E fora dos stories, você está bem? 

A realidade virtual é manipulada conforme os nossos gostos, opiniões e número de vendas pela publicidade

Com o objetivo de aproveitar o momento de reflexão atrelado à simbologia de recomeço de ano, surgiu a Campanha Janeiro Branco para discutir a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções. 

Segundo uma pesquisa da instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health (RSPH), as redes sociais provocam efeitos nocivos à saúde humana, dependendo de como são utilizadas. O resultado indicou que o compartilhamento de fotos pelas redes pode impactar negativamente no sono, na autoimagem e aumentar o medo de jovens de ficarem fora dos acontecimentos. 

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Cerca de 70% dos jovens revelaram que o aplicativo fez com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem e, quando a fatia analisada são as meninas, esse número sobe para 90%. Existem indícios de que as redes sociais impactam a nossa saúde mental, em geral, negativamente. Uma explicação parece bem simples: a realidade das redes sociais compete com a realidade concreta. 

A realidade virtual é manipulada conforme os nossos gostos, opiniões e número de vendas pela publicidade. E com isso, as pessoas passam a acreditar que o que está nas redes sociais é realmente a verdade. Na medida em que a sua realidade concreta está ruim e, na realidade virtual, todos estão felizes, o mal-estar está instalado. 

Ficar muito tempo ligado a redes sociais pode aumentar a ansiedade, piorar os sintomas depressivos e dificultar o desenvolvimento de habilidades sociais em pessoas já vulneráveis. Em casos mais graves, maior risco de suicídio, transtornos alimentares e transtorno dismórfico corporal. 

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O fundamental é construir uma interação de equilíbrio, entre universo virtual e real. Primeiramente, tenha um bom contato com a realidade física, concreta. Saiba organizar a quantidade de tempo investindo para interagir virtualmente e o tempo gasto de interação na vida real.  

Em segundo lugar, a dica é orientar o cotidiano para a saúde mental e física, para o bem-estar. Usando as atividades físicas, boa alimentação e bom sono para reduzir o estresse, e não diante do smartphone. Em terceiro lugar, fortalecer as redes sociais reais: curta a sua família e tenha amigos por perto, interagindo concretamente no dia a dia, em momentos de lazer e tempo de qualidade. É importante também enriquecer a rotina: coloque atividades agradáveis e saudáveis no seu dia a dia de modo que sobre pouco tempo para redes sociais e outros aplicativos. Por fim, e não menos importante, procure ajuda profissional caso você esteja em sofrimento.     

Luciano Barbosa de Queiróz, docente de Psicologia da Estácio.