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Doadores de órgãos podem registrar sua decisão pela internet

Essa medida busca agilizar o processo de doação e reduzir as longas filas de espera por transplantes que assolam o país A partir desta terça-feira, 2 de abril, uma iniciativa pioneira promete revolucionar a maneira como os brasileiros podem expressar seu desejo de serem doadores de órgãos.

Atualizado em 03/04/2024 às 09:04, por Equipe SMO.

Doadores de órgãos podem registrar sua decisão pela internet

Essa medida busca agilizar o processo de doação e reduzir as longas filas de espera por transplantes que assolam o país

A partir desta terça-feira, 2 de abril, uma iniciativa pioneira promete revolucionar a maneira como os brasileiros podem expressar seu desejo de serem doadores de órgãos. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com os cartórios e o Ministério da Saúde, lançou uma plataforma online que permite aos cidadãos registrar sua intenção de doar órgãos de forma simples e transparente.

Com a plataforma acessível via site ou aplicativo do CNJ, denominada www.aedo.org.br, os interessados podem formalizar seu desejo, garantindo que tanto seus familiares quanto o sistema de saúde tenham ciência de sua decisão. Essa medida busca agilizar o processo de doação e reduzir as longas filas de espera por transplantes que assolam o país.

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Atualmente, cerca de 42 mil pessoas aguardam por um transplante no Brasil, sendo 500 delas crianças. Em 2023, aproximadamente 3 mil indivíduos faleceram antes de conseguirem um doador compatível. Diante desse cenário desafiador, a nova plataforma surge como uma esperança para mudar essa realidade, incentivando e facilitando as doações de órgãos.

Embora a autorização para a doação em caso de morte encefálica ainda dependa da decisão dos familiares do paciente, a iniciativa do CNJ visa tornar mais transparente a manifestação de intenção de doação. Com o registro feito na plataforma, o Sistema Nacional de Transplantes terá acesso à autorização, que poderá ser apresentada à família, comprovando o desejo do doador. Essa transparência pode influenciar positivamente na decisão dos familiares em um momento tão delicado.

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O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, ressaltou a importância desse avanço, prevendo um aumento significativo no número de transplantes no país. Em 2023, o Brasil alcançou um recorde nesse sentido, e com a manifestação clara dos futuros doadores, espera-se que esse número cresça ainda mais, salvando vidas e oferecendo esperança para milhares de pessoas que aguardam por um novo órgão.

Diante dessa iniciativa inovadora, espera-se que o Brasil dê mais um passo em direção à melhoria do sistema de transplantes e à promoção da cultura da doação de órgãos, proporcionando uma segunda chance de vida para aqueles que tanto necessitam.