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DNIT avalia plano de ação para São Marcos nas próximas horas visando a liberação da BR 116

Trecho da Serra das Antas até Campestre é bastante crítico e levará maior tempo. Até Caxias já há trafegabilidade mas com cuidado, conforme a PRF.

Atualizado em 03/05/2024 às 16:05, por Equipe SMO.

DNIT avalia plano de ação para São Marcos nas próximas horas visando a liberação da BR 116

Trecho da Serra das Antas até Campestre é bastante crítico e levará maior tempo. Até Caxias já há trafegabilidade mas com cuidado, conforme a PRF. Confira entrevista com o DNIT e informações atualizadas na reportagem do SMO

Em uma transmissão ao vivo esta manhã, o Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Daniel Bencke, revelou ao SMO os desafios enfrentados pela equipe do DNIT no trecho da Serra das Antas na BR-116, após os eventos climáticos recentes que assolaram a região.

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Bencke trouxe à tona a magnitude da situação, descrevendo a descida da Serra das Antas por Campestre como uma área de grande preocupação. Ele detalhou a extensão dos problemas, destacando uma série de quedas de barreira que bloquearam a estrada, impedindo o avanço das equipes de resgate. “Estamos enfrentando uma situação crítica”, enfatizou Bencke, enquanto descrevia a saturação do solo e os riscos iminentes de novos deslizamentos.

Um dos pontos críticos mencionados foi o quilômetro 108, Em São Marcos, onde ocorreu um rompimento total da pista, colocando em risco a segurança de qualquer tentativa de travessia. “É extremamente perigoso”, alertou Bencke, destacando a necessidade urgente de evitar qualquer movimento na área devido ao potencial de desastres.

Trecho no km 108 da BR 116 em São Marcos apresentou grande rachadura e deverá demandar maior tempo de restauração. Foto: redes sociais

Bencke forneceu detalhes sobre as operações de resgate e restauração em andamento, mencionando o trabalho árduo das equipes do DNIT para avaliar os danos e implementar medidas de mitigação. Ele enfatizou a complexidade das operações, observando que a instabilidade do terreno e as condições climáticas imprevisíveis estão complicando ainda mais os esforços de recuperação.

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“A segurança pública é nossa prioridade máxima”, ressaltou Bencke, enquanto destacava a importância da prudência dos motoristas diante das condições perigosas. Ele reiterou o compromisso do DNIT em garantir a segurança e a fluidez do tráfego na região, apesar dos desafios impostos pela natureza implacável.

A transmissão ao vivo ofereceu uma visão abrangente dos obstáculos enfrentados pelo DNIT na Serra das Antas, destacando a necessidade urgente de medidas de segurança e a importância vital da colaboração entre as autoridades e a comunidade local.

Outro ponto que terá maior atenção da engenharia do DNIT é o km 186, sobre a ponte do Rio das Antas, assim que o nível da água baixar. A ponte foi interditada nas últimas cheias em setembro e outubro de 2023.

Imagem feita por leitor do SMO na tarde desta quinta-feira, dia 2 de maio, do trecho próximo da Ponte do Rio das Antas sentido Campestre da Serra

Durante a entrevista, o Superintendente do DNIT, Daniel Bencke, não apenas destacou os desafios na Serra das Antas, mas também forneceu informações cruciais sobre outras localidades afetadas.

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Sobre Vila Cristina e Galópolis, Bencke mencionou: “No trecho entre Caxias do Sul e Vila Cristina, estamos enfrentando uma situação crítica. Barreiras bloquearam a rodovia, resultando em danos estruturais significativos, incluindo o soterramento de casas e vítimas. A equipe do DNIT está mobilizada para avaliar e remediar os danos.”

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Quanto ao trecho no quilômetro 128 em São Marcos, Bencke esclareceu: “Verificamos um pequeno ponto de barreira que estava em meia pista. A informação que tenho é que esse trecho foi liberado. Por enquanto, São Marcos não está isolado de Caxias do Sul. No entanto, alertamos para os riscos de instabilidade e saturação na área. Quem precisar viajar de São Marcos a Caxias, que o faça com extrema necessidade, pois existem ainda muitos riscos.”

Essas citações destacam a abrangência dos desafios enfrentados ao longo da BR-116 e a necessidade contínua de cautela e vigilância por parte da comunidade afetada. Além desse trecho, a Serra Gaúcha está com diversos pontos de bloquei em diversas rodovias federais e estaduais.