Brigada Militar de São Marcos alerta que este tipo de informação representa um grande risco para a segurança da população, favorecendo diretamente criminosos que tentam driblar a lei.

A Brigada Militar de São Marcos emitiu um alerta severo: avisar sobre barreiras policiais em grupos de WhatsApp e outras redes sociais é crime e pode resultar em até 5 anos de prisão. O ato é enquadrado no Artigo 265 do Código Penal, que trata de atentado contra a segurança pública e caracteriza-se como crime inafiançável. Segundo o 2º Sargento PM Everdan da Silva, Comandante da Brigada Militar, a divulgação desse tipo de informação representa um grande risco para a segurança da população, favorecendo diretamente criminosos que tentam driblar a lei.

“Quem avisa sobre nossas barreiras está favorecendo o crime. A pessoa que divulga essa informação pode estar ajudando alguém que carrega drogas, armas ou até uma vítima sequestrada. É cúmplice da criminalidade!”, enfatizou o comandante.

De acordo com o Artigo 265, qualquer ação que interfira em serviços de utilidade pública é punível com prisão e considerada inafiançável, reforçando a seriedade das consequências para quem alerta criminosos sobre operações em andamento. A Brigada Militar destaca que avisos em redes sociais impedem a ação eficaz da polícia, permitindo a fuga de criminosos e comprometendo a segurança pública.

Para intensificar o combate a esse tipo de prática, a Brigada Militar de São Marcos informou que fará monitoramento contínuo das redes sociais e que aqueles identificados alertando sobre barreiras serão enquadrados pela Justiça. “A partir de agora, quem passar informações sobre nossas operações estará sob nosso radar. A lei é clara: qualquer cidadão que dificulte o trabalho policial, seja para proteger infratores ou não, está cometendo um crime”, declarou o 2º Sargento Everdan da Silva.

A Brigada Militar reforça que os canais oficiais de denúncia estão sempre à disposição para o cidadão colaborar com a segurança pública, mas qualquer divulgação não autorizada de barreiras policiais será encarada como interferência direta no trabalho da polícia e será respondida com rigor máximo.