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Dia Mundial do Diabetes alerta para o crescimento da doença no mundo e necessidade de prevenção

Em função da grande parcela da população mundial que convive com a doença, foi instituído o Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro. Considerada como um “mal silencioso”, o diabetes é uma doença que assusta ao aumentar de forma exponencial nas estatísticas.

Atualizado em 14/11/2024 às 16:11, por Equipe SMO.

Dia Mundial do Diabetes alerta para o crescimento da doença no mundo e necessidade de prevenção

Em função da grande parcela da população mundial que convive com a doença, foi instituído o Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro.

Considerada como um “mal silencioso”, o diabetes é uma doença que assusta ao aumentar de forma exponencial nas estatísticas. Justamente em função da grande parcela da população mundial que convive com a doença, foi instituído o Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro. A data chama a atenção para a crescente prevalência da doença e reforça a importância da conscientização sobre a prevenção e o manejo adequado.

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Conforme explica a professora de Enfermagem Lucélia Cardoso, da Estácio Porto Alegre, o diabetes é uma síndrome multifatorial caracterizada por alterações na produção ou na secreção da insulina. O hormônio é fundamental para a regulação dos níveis de glicose no sangue e, quando essa regulação falha, os níveis de glicose permanecem anormalmente elevados, resultando em sintomas como aumento de sede, fome, urina em excesso, além de perda de peso inexplicável e cansaço.

A doença afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e pode surgir em qualquer fase da vida, desde a infância até a terceira idade. De acordo com Lucélia, inúmeras podem ser as causas do diabetes, o que dificulta os aspectos relacionados à prevenção. Fatores como histórico familiar, uso de certos medicamentos e gestação podem contribuir para o surgimento do diabetes. “Manter uma alimentação equilibrada, realizar atividade física regular, controle do peso corporal e saber controlar o estresse auxiliam na manutenção da saúde”, acrescenta a professora, ressaltando a importância de check-ups periódicos para a detecção precoce da doença, o que facilita o controle e reduz os danos.

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Já Juliane Rossato, professora e coordenadora do curso de Biomedicina da Estácio Porto Alegre, alerta para o impacto crescente da doença a nível global. Conforme explica, é estimado que 537 milhões de adultos vivem com diabetes no mundo – e este número deve aumentar para 646 milhões até 2030, caso não sejam adotadas medidas eficazes de prevenção.

A maioria dos pacientes apresenta diabetes do tipo 2, que está fortemente associado a maus hábitos de vida, como sedentarismo e alimentação inadequada. Essa forma da doença pode se agravar com complicações como cegueira, doenças cardiovasculares, renais e até amputações. O diagnóstico precoce e o acompanhamento contínuo são essenciais para garantir a qualidade de vida dos pacientes.

Do ponto de vista laboratorial, Juliane destaca a importância de exames como a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada (HbA1c) para o diagnóstico e monitoramento da diabetes. “Atualmente, os exames laboratoriais para o diagnóstico de diabetes tipo 2 são realizados de rotina e apresentam-se como uma estratégia acessível na detecção dessa doença”, informa.

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O teste de glicemia de jejum é o mais comum, pois mede a quantidade de glicose no sangue após um período de jejum de aproximadamente 8 horas. “Apesar da sua facilidade e rapidez de execução, ele apresenta limitações e, por isso, caso o resultado desse teste apresente os níveis de glicose elevados (igual ou acima de 126 mg/dL), serão sugeridos exames adicionais para confirmação do diagnóstico”, explica a biomédica. A dosagem da hemoglobina glicada (HbA1c) é um teste mais preciso na detecção da hiperglicemia, pois fornece uma média dos níveis de glicose nos últimos três meses.

Embora não haja cura para o diabetes, o controle adequado é possível. Lucélia ressalta que a educação em saúde contribui para que paciente e sua família compreendam os riscos que envolvem esse agravo.

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O acompanhamento por uma equipe multiprofissional, formada por médicos, nutricionistas e outros especialistas, é essencial para o sucesso do tratamento. “A atuação de uma equipe multiprofissional que ampare os envolvidos, esclareçam suas dúvidas, orientem acerca do uso correto e armazenamento das medicações, organizem um plano alimentar, dentre outras atividades, é peça importante para o sucesso do tratamento proposto”, finaliza.