De acordo com a AGU, cinco pessoas físicas ou jurídicas da Serra Gaúcha estão ligadas aos atos antidemocráticos de Brasília
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Justiça bloqueou R$ 6,5 milhões de 52 pessoas físicas e sete jurídicas acusados de financiar ataques
Na noite desta quinta-feira (12) o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro decidiu aceitar o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para bloqueio de bens de 52 pessoas físicas e sete jurídicas acusadas de envolvimento nos atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, no domingo (8). O total bloqueado chega a R$ 6,5 milhões e representa o valor apurado até o momento dos prejuízos.
Na relação, constam dois moradores da Serra: César Pagatini, de Bento Gonçalves, e Terezinha de Fátima Issa da Silva, de Caxias do Sul. Outro que também integra a lista de moradores da Serra envolvidos nos atos de domingo é Telmo José Reginatto, que reside no bairro Desvio Rizzo, em Caxias. Ele é um dos 15 gaúchos identificados pelo governo do Distrito Federal entre os presos por envolvimento nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília.
De acordo com a AGU, os alvos são responsáveis por pagar o fretamento de ônibus para levar a Brasília pessoas inconformadas com o resultado das eleições de 2022 que cometeram atos de vandalismo contra Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.
Outras duas empresas, uma de Caxias e outra de Garibaldi, que transportaram caxienses e moradores da Serra para os atos em Brasília, são alvo de bloqueio e apreensão dos ônibus que fizeram o transporte, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF): a Alex Godoy Transporte Ltda., de nome fantasia Gravatinha Turismo, empresa da qual o vereador Adriano Bressan (PTB) é um dos sócios, e a Realtur Viagens e Turismo Ltda., de Garibaldi.
A petição com a lista completa de pessoas físicas e jurídicas listadas é pública e pode ser encontrada no site da AGU.
Com informações de GZH