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Crenças limitantes originam padrões de comportamento que podem levar a uma vida infeliz

O escritor e palestrante Maurício Souto afirma que, para adquirir crenças mais positivas e construtivas, é preciso exercitar o autoconhecimento e aprimorar o desenvolvimento pessoal Todos as pessoas buscam a felicidade, mas algumas não conseguem encontrá-la.

Atualizado em 16/08/2023 às 15:08, por Equipe SMO.

Crenças limitantes originam padrões de comportamento que podem levar a uma vida infeliz

O escritor e palestrante Maurício Souto afirma que, para adquirir crenças mais positivas e construtivas, é preciso exercitar o autoconhecimento e aprimorar o desenvolvimento pessoal

Todos as pessoas buscam a felicidade, mas algumas não conseguem encontrá-la. A explicação para isso reside em atitudes e comportamentos que vão de encontro àquilo que necessitam para viver a vida de forma plena e satisfatória. Dessa maneira, fica claro que estas pessoas precisam de uma drástica mudança em nível comportamental, o que nem sempre é fácil, já que tais modos de agir, na maioria das vezes, são automatizados, impulsionados por crenças que elas nem se dão conta que têm.

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O escritor, palestrante e autor do livro “O Poder do Ânimo”, Mauricio Souto, afirma que o ser humano é resultado de suas crenças e age sempre de acordo com elas. De acordo com Souto, primeiramente, estas crenças advêm dos pais. Depois, as pessoas costumam ser influenciadas por professores e pessoas próximas, com quem convivem ou simplesmente admiram, como artistas, pastores, líderes comunitários, até mesmo programas de rádio e televisão.

Segundo o escritor, tais crenças podem ser limitantes ou inspiradoras. Quando se trata do primeiro caso, convém alterá-las. “A chave para que isso aconteça está no autoconhecimento e no desenvolvimento pessoal”, afirma. Isso implica, de acordo com Souto, compreender o passado, percebendo os atos e comportamentos que estão ligados a ele, por meio de padrões e modelos cultivados ao longo da vida. “À medida que essa percepção fica clara, inicia-se a mudança de paradigmas e a construção de novas crenças e modelos mais adequados ao propósito de vida de cada indivíduo”, diz.

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Com o objetivo de construir novas convicções, mais adequadas a um propósito de vida que leve à felicidade, é de grande valia, conforme Souto, entender como as crenças se formam. “De modo geral, uma crença é incutida na pessoa por ao menos dois caminhos, a saber: forte impacto emocional e repetição ou frequência”, explica.

No primeiro caso, uma situação é vivenciada de uma maneira tão forte, que acaba por gerar um trauma que alimenta uma convicção sobre si mesmo. Por exemplo, um filho, que, em razão do baixo rendimento escolar, é chamado de “burro” por seu pai, tende a guardar esse episódio na memória e assimilar a crença do não merecimento, que leva a uma autoimagem negativa.

No segundo caso, uma situação é vivida regularmente, tantas vezes, que também fica marcada na memória, fazendo o indivíduo apropriar-se dela como verdade absoluta. Como exemplo, o autor do livro “Poder do Ânimo” cita o caso de um filho que é, de maneira repetida, chamado de “incompetente” por seu pai. “Tal atitude certamente estimulará um comportamento negativo e de baixa autoestima na criança”, diz.

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Assim, destaca Souto, pode-se inferir que para assimilar uma crença que altere positivamente seu comportamento, a pessoa deverá investir no impacto e na frequência de atitudes que levem a isso. Mais especificamente, segundo o escritor, para mudar uma crença ou construir uma nova, o indivíduo deverá visualizar ou repetir ações que ele queira incutir nele próprio. “Por exemplo, se a pessoa escrever e ler (preferencialmente em voz alta) todos os dias o que quer ser ou o que quer fazer na vida, isso certamente irá se transformar em algo que ela acredita, que logo serão crenças, por meio das quais poderá atingir grandes objetivos”, comenta.

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Há neste ponto, contudo, um obstáculo a ser superado. Isto porque, explica Souto, as pessoas, em sua maioria, não costumam ter clareza daquilo que querem, o que torna difícil saber se estão no caminho certo e se seus comportamentos são os mais adequados. “Se o propósito não estiver bem claro, qualquer caminho serve, de modo que a pessoa passa a ter uma trajetória de vida que não faz sentido para ela e que só lhe traz desprazer e frustação”, diz. De acordo com o palestrante, para tanto, é fundamental que o indivíduo consiga se localizar em sua trajetória, compreendendo o que está fazendo no presente momento e em que medida isso está relacionado com o que deseja ser e alcançar.

Quando compreendem o que são e o que almejam ser, as pessoas refletem sobre seus comportamentos prejudiciais e conseguem identificar as crenças que levarem a eles, assim como de onde essas convicções surgiram. Entretanto, destaca Souto, ao se conscientizarem sobre as origens de suas limitações, muitos usam-na não como combustível para mudarem, mas como pretexto para justificarem fracassos e como desculpa para não agirem.

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O escritor ressalta a necessidade de as pessoas entenderem de onde vêm suas limitações, perceberem que algumas delas estão relacionadas à educação dos pais, por exemplo, e como elas impendem de viver plenamente a vida. No entanto, o mais importante, conforme Souto, é terem clareza de que podem mudar esse padrão que leva à frustração e à infelicidade, transformando crenças e construindo um novo patamar de sucesso na vida delas. “Para isso, é preciso desassociar as crenças do passado, formando novas crenças, com novos hábitos e novas atitudes para mudar a situação atual”, afirma.

Souto afirma que não é o que aconteceu no passado (origem familiar, condição social etc.) que definirá o destino das pessoas, determinando seu grau de prosperidade, mas as decisões e atitudes disciplinadas que adotarem (com base nos novos pensamentos, novas crenças e sentimentos positivos), a partir do momento que tomarem consciência de quem são, de onde estão e aonde querem chegar.