Coruja e graxaim-do-mato tratados na UCS são devolvidos à natureza
Espécies resgatadas ficaram sob os cuidados das equipes do Zoológico e do Instituto Hospitalar Veterinário até retomar as condições para retornar aos seus habitats naturais. A Universidade de Caxias do Sul valoriza o cuidado e o respeito à natureza como parte de sua missão comunitária.

Espécies resgatadas ficaram sob os cuidados das equipes do Zoológico e do Instituto Hospitalar Veterinário até retomar as condições para retornar aos seus habitats naturais.
A Universidade de Caxias do Sul valoriza o cuidado e o respeito à natureza como parte de sua missão comunitária. Neste contexto, o Jardim Zoológico da UCS acolhe animais de diferentes espécies para tratamento, em parceria com o Instituto Hospitalar Veterinário (IHVET). Recentemente, o Zoológico possibilitou o retorno de uma corujinha-do-sul (Megascops sanctaecatarinae) e de um graxaim-do-mato (Cerdocyon thous) aos seus habitats naturais.
A corujinha foi resgatada em junho em Garibaldi pela Polícia Militar Ambiental (Patram). Ao chegar ao Zoológico, diagnosticaram-na com trauma crânioencefálico (TCE). Após a recuperação, o 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar soltou a ave em uma mata nativa, longe da interferência humana.
Além disso, o graxaim-do-mato, resgatado no fim de abril, também em Garibaldi, passou por uma trajetória de superação. O professor e médico veterinário Gabriel Guerreiro Fiamenghi, responsável técnico pelo Zoológico da UCS, explicou que o animal foi diagnosticado com uma fratura na cabeça do fêmur e precisou de cirurgia. Apesar das dificuldades, o graxaim apresentou melhora motora satisfatória e pôde retornar ao seu ambiente natural.
Essas ações destacam o compromisso contínuo da Universidade com a preservação da fauna e a recuperação de animais selvagens, contribuindo para a biodiversidade local e a integridade dos ecossistemas.
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Referência no cuidado aos animais
O Instituto Hospitalar Veterinário e o Jardim Zoológico da UCS se destacam como centros de referência no tratamento e abrigo de animais silvestres. Esses centros recebem animais apreendidos em cativeiro ilegal ou encontrados debilitados, feridos ou órfãos. Após a reabilitação, os animais podem permanecer no Zoológico, ser encaminhados para criadouros legalizados ou serem reintegrados à natureza.
Neste ano, o trabalho realizado incluiu a reabilitação e a devolução à natureza de gambás, quatis e tucanos. Além disso, as equipes estão ativamente envolvidas na recuperação de animais afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Essas ações sublinham o compromisso contínuo dos centros com a preservação da fauna e a recuperação da biodiversidade local.