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Conta de luz é o item de maior impacto para 49% das famílias

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Atualizado em 05/06/2024 às 08:06, por Equipe SMO.

Conta de luz é o item de maior impacto para 49% das famílias

Informação faz parte de um estudo elaborado e divulgado pelo Instituto Pólis, em parceria com a IPEC

Um estudo recente divulgado pelo Instituto Pólis, em parceria com a IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), revelou que a conta de luz tem sido um dos itens de maior peso no orçamento das famílias brasileiras, ao lado da alimentação. De acordo com a pesquisa, quase metade (49%) dos lares no país apontam o custo da energia elétrica como um dos principais desafios financeiros.

A situação é tão crítica que cerca de 35% dos entrevistados relataram ter reduzido ou deixado de comprar alimentos básicos, como arroz e feijão, para conseguir pagar a conta de luz. Outros itens de consumo, como roupas, eletrodomésticos e eletrônicos, também foram sacrificados por muitos para cobrir os custos energéticos.

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A pesquisa destacou que o impacto da tarifa de energia elétrica é especialmente grave na região Norte do Brasil. Nessa área, dois terços (66%) dos entrevistados indicaram que a conta de luz é o maior peso em seus orçamentos domésticos. O Instituto Pólis explica que as tarifas tendem a ser mais altas na região devido a uma série de fatores locais. A menor densidade populacional resulta em uma demanda reduzida por energia, o que eleva os custos de distribuição e transmissão. Além disso, a infraestrutura de transmissão enfrenta desafios logísticos e geográficos significativos, incluindo a vasta extensão territorial e as condições climáticas adversas, aumentando os custos de manutenção e operação.

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A situação se agrava com a previsão de aumentos nas tarifas de energia elétrica. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) projetou, em janeiro, que o valor médio das tarifas pagas pelos consumidores brasileiros deverá subir 5,6% ao longo de 2024. Esse aumento é superior à inflação prevista pelo Banco Central para o mesmo período, que é de 3,87%. No ano anterior, a alta nas tarifas foi de 5,9%, também acima da inflação de 4,62%.

Esses aumentos contínuos nas tarifas de energia elétrica têm pressionado ainda mais os orçamentos familiares, obrigando muitos brasileiros a fazerem escolhas difíceis e a enfrentarem situações de grande dificuldade financeira. A necessidade de soluções que possam mitigar esses impactos se torna cada vez mais urgente, especialmente para as populações mais vulneráveis e para as regiões que enfrentam maiores desafios econômicos e logísticos.