A influência exercida por cada pessoa sobre a criança é muito importante. Por isso, a família, os colegas e a escola são determinantes na vida e no desenvolvimento pessoal do indivíduo.

Pensar na construção de uma sociedade escolar mais justa e solidária é refletir sobre os valores e afetos que fazem a diferença humana nas relações escolares no dia a dia, onde cruzamos com alunos que carregam no rosto um ar de esperança e muitas vezes de incerteza em relação ao futuro. O papel do professor é muito delicado porque necessita de um auto-investimento afetivo na relação professor-aluno que ajudará no desenvolvimento da autoestima e eficácia na aprendizagem (Chalita, 2001).

A influência exercida por cada pessoa sobre a criança é muito importante. Por isso, a família, os colegas e a escola são determinantes na vida e no desenvolvimento pessoal do indivíduo. Segundo Piaget, o papel da afetividade é fonte de energia para o funcionamento do cognitivo. Afeto e cognição são resultados de uma adaptação progressiva e interdependente. Nesse sentido, a inteligência permite organizar o mundo e a afetividade possibilita ao indivíduo identificar sentimentos variados que o ajudarão a ter êxito nas suas ações. Diante disso, no relacionamento professor-aluno, a afetividade facilita o processo ensino-aprendizagem, pois o forte vínculo dá à criança maior conforto e segurança na conquista de seus conhecimentos 

Cabe salientar, que a família também continua sendo peça fundamental neste processo, já que a afetividade se desenvolve desde o nascimento, fazendo com que o indivíduo aprenda através das experiências e emoções que são trocadas nas interações desde os primeiros dias de vida.

Assim, todos esses aspectos devem ser compreendidos como importantes na construção global do indivíduo. Não intencionando tornar um papel mais importante que o outro, ressalvo a importância do professor no desenvolvimento das qualidades, talentos e responsabilidades do educando, nutrindo o desenvolvimento da autoestima e ensinando o prazer de aprender. Portanto, a sala de aula precisa ser espaço de formação, de humanização, onde a afetividade em suas diferentes manifestações possa ser usada em favor da aprendizagem, pois o afetivo e o intelectual são faces de uma mesma realidade – o desenvolvimento do ser humano.

Professora: Joice Marcon Pereira