“Me tornei padre por vocação, entrei no seminário com 23 anos de idade”, disse ao SMO em entrevista. Venturin substitui o Padre João Corbelini, que atuou por cerca de 2 anos e assume em Cotiporã

“Busquei a vocação do sacerdócio, porque sempre gostei de ajudar a comunidade onde fosse necessário, em especial a liturgia. Foi ali que despertou minha vocação e o chamado de Deus para o sacerdócio. Senti o chamado de Deus para servir a igreja e o povo de Deus, torná-lo presente na minha missão. Faço com alegria e muito amor”, explicou o novo pároco de São Marcos, padre Paulo Venturin ao ser questionado sobre sua trajetória.

Natural de Antônio Prado, filho de José Venturin e Raquel Renosto Venturin, aos 23 anos ingressou no Seminário Nossa Senhora Aparecida, residindo no mesmo e cursando o supletivo. Cursou Filosofia na UCS em Caxias do Sul e Teologia na PUC em Porto Alegre.

Venturin assumiu a Paróquia de São Marcos no último dia 11 de junho, em missa de posse na Igreja Matriz na presença do Bispo Dom José Gislon e padres da paróquia. Antes dele, quem liderava as ações da Igreja Católica na cidade era o padre João Corbelini, que ficou por pouco mais de 2 anos e agora responde pela paróquia de Cotiporã.

O pároco de São Marcos falou da expectativa de trabalhar com a equipe de padres da paróquia, os padres Norberto, Oberdan e Mário que auxilia vindo de Criúva e com a comunidade.

“Com amor e alegria quero levar a palavra de Deus as pessoas e mostrar ao povo que sem Deus nós não somos nada. A partir disso agregando e unindo o povo de Deus num único e só objetivo, que é trabalhar em prol do Reino de Deus. Assim as coisas vão acontecendo”.

Considerando que a diversidade é valor importantes em muitas comunidades hoje em dia, a reportagem perguntou sobre como o padre planeja promover um ambiente acolhedor e inclusivo.

“Com os jovens procurarei ver o que já existe como Pastoral da Juventude. Irei sim, não somente eu, mas toda a equipe de padres, pensarmos juntos para estarmos mais próximos deles e incentivá-los a permanecerem na comunidade e procurando formar novos líderes. Focar o valor da Fé na pessoa de Cristo”, respondeu.

“Acredito que a inclusão e diversidade devem ter seus valores respeitados. Não devemos excluir ninguém. Não deixar que ninguém se sinta descriminado ou excluído do convívio social e, principalmente, da Igreja. Não podemos alimentar diferencias, sejam elas de escolaridade; idade; gênero; orientação sexual; religião; raça. Tudo isso vou tratar com carinho e respeitando cada um. Todos somos filhos de Deus”, concluiu o padre Paulo Venturin.