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Comunicado da Ceran: funcionamento das comportas em barragens no Rio das Antas

A motivação para esta divulgação foi um pedido de informações feito recentemente por Bento Gonçalves e outros municípios do Vale do Taquari.

Atualizado em 14/09/2023 às 10:09, por Equipe SMO.

Comunicado da Ceran: funcionamento das comportas em barragens no Rio das Antas

A motivação para esta divulgação foi um pedido de informações feito recentemente por Bento Gonçalves e outros municípios do Vale do Taquari.

A Companhia Energética do Rio das Antas (Ceran) divulgou hoje um informativo que explica o funcionamento das comportas em suas três barragens localizadas ao longo do Rio das Antas: as Usinas Hidrelétricas de Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho.

A motivação para esta divulgação foi um pedido de informações feito recentemente por Bento Gonçalves e outros municípios do Vale do Taquari. Isso ocorreu devido a alertas meteorológicos que previam chuvas intensas na região.

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As três usinas têm projetos semelhantes e utilizam reservatórios com capacidade limitada para acumular água, conhecidos como “a fio d’água”. Essa abordagem permite que as usinas operem com base no fluxo natural do rio. Apesar dos reservatórios serem pequenos, eles são fundamentais para captar água do rio e utilizá-la para gerar energia elétrica por meio das turbinas.

Conforme explicado, essas barragens não têm a capacidade de controlar enchentes devido às suas dimensões reduzidas e à característica “a fio d’água”. Isso significa que, em períodos de alta vazão, todo o fluxo de água que chega à barragem passa por ela, com impacto mínimo no leito dos rios.

No que diz respeito à passagem da água pela barragem, todo o excedente que não é destinado às turbinas flui sobre a crista da barragem. Mesmo em situações de alta vazão, a quantidade de água que passa pela barragem permanece a mesma que fluiria caso a barragem não existisse. A barragem de Castro Alves, por exemplo, possui um vertedouro do tipo “soleira livre”, sem comportas, permitindo que a água flua sobre a crista da estrutura.

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É importante ressaltar que todas as barragens da Ceran possuem pequenos extravasores para manter o fluxo natural do rio em um trecho específico, o que contribui para a preservação da fauna, flora e uso do rio nessa área.

Quanto à influência das comportas no aumento do fluxo de água, as usinas de Monte Claro e 14 de Julho, por terem sido projetadas para uma vazão maior do que Castro Alves, contam com duas comportas de vertedouro. Essas comportas são abertas apenas quando a água já está passando sobre a crista da barragem, evitando sobrecarregar as estruturas e sem alterar a vazão do rio.

É fundamental destacar que a abertura das comportas não modifica o fluxo de água, uma vez que a quantidade de água que flui sobre a crista da barragem permanece inalterada. Não abrir essas comportas representaria um risco para as estruturas e, consequentemente, para a segurança da população.

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A Ceran espera que estas informações ajudem a compreender o funcionamento das barragens e a importância das comportas em situações de elevada vazão de água, garantindo a segurança das estruturas e da comunidade local.