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Chuva excessiva deve provocar enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina

MetSul Meteorologia alerta que chuva excessiva nesta semana trará alagamentos, inundações, deslizamentos e cheias de rios com enchentes. A MetSul Meteorologia adverte para o elevado risco de cheias de rios e enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina nos próximos dias.

Atualizado em 11/07/2023 às 13:07, por Equipe SMO.

Chuva excessiva deve provocar enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina

MetSul Meteorologia alerta que chuva excessiva nesta semana trará alagamentos, inundações, deslizamentos e cheias de rios com enchentes.

A MetSul Meteorologia adverte para o elevado risco de cheias de rios e enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina nos próximos dias. Os volumes de chuva serão suficientes para que os níveis de vários rios subam fortemente e alguns saiam dos seus leitos, produzindo inundações e enchentes.

Chove em quase todos os dias desta semana no Sul do Brasil, embora em algumas áreas em menor número de dias, como é o caso do Sul gaúcho que terá instabilidade entre quarta e a sexta-feira. Já na Metade Norte gaúcha e em Santa Catarina a instabilidade será mais persistente com previsão de registro de chuva todos os dias até a sexta-feira, antes da melhora do tempo no próximo fim de semana.

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Esta sequência longa de dias de chuva entre a Metade Norte gaúcha e o estado catarinense vai ser consequência inicialmente de uma frente quente que passará a ser semi-estacionária e depois da formação de um ciclone extratropical potencialmente intenso entre os dois estados no meio da semana. O ciclone vai reforçar ainda mais a instabilidade e trazer volumes de chuva mais altos e localmente excessivos.

De acordo com as projeções dos modelos numéricos analisados pela MetSul, área bastante extensa entre a Metade Norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina deve ter volumes de chuva perto ou acima da média histórica de precipitação de julho inteiro apenas nesta semana. Em alguns pontos, não se pode descartar que a chuva atinja até o dobro da precipitação média mensal em poucos dias.

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O período mais crítico de chuva deve se dar entre amanhã e a quinta-feira no Sul do país. Nesta terça, a chuva deve ser mais volumosa sobre Santa Catarina. Na quarta, as precipitações mais intensas se darão sobre o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina à medida que um ciclone começa a se formar sobre o continente entre os dois estados.

Na quinta, por sua vez, a chuva será mais volumosa novamente no estado gaúcho com o ciclone junto ao litoral e na sexta-feira entra em diminuição à medida que o ciclone se afasta da costa do Sul do Brasil. É o que mostram os mapas a seguir com as projeções de chuva em 24 horas do modelo europeu entre a terça e a sexta.

Embora já chova antes, o período mais crítico de chuva em Porto Alegre e região metropolitana será entre quarta e a quinta-feira. Neste dois dias somados, a precipitação na Grande Porto Alegre pode ficar perto ou passar de 100 mm Com uma ciclone em formação sobre o Rio Grande do Sul, são prováveis pancadas por vezes torrenciais e capazes de gerar elevados volumes em curto intervalo, aumentando o risco de alagamentos, especialmente na quarta e na primeira metade da quinta.

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PROJEÇÕES DE VOLUMES DE CHUVA

A chuva nesta semana já começou ontem em Santa Catarina e no Paraná, em cidades mais a Oeste, inclusive com granizo médio a grande isolado no Oeste catarinense. Nesta segunda, a chuva persiste entre os dois estados e alcança pontos da Metade Norte gaúcha.

Os maiores volumes de chuva, entretanto, estão previstos para as 72 horas entre esta terça e a quinta-feira no Sul do Brasil, quando o cenário de precipitação volumosa tende a se agravar por uma ciclogênese (formação de um ciclone) com acumulados muito altos em curto período em diversas cidades.

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Os modelos numéricos analisados pela MetSul apontam todos, sem exceção, chuva volumosa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As divergências se dão quanto aos locais que podem ter os mais altos volumes, mas o risco de precipitação, na avaliação da MetSul, é particularmente alto para o Oeste e o Meio-Oeste catarinense, o Sul de Santa Catarina e a Metade Norte do Rio Grande do Sul.