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Cães abandonados podem ser uma epidemia. Como salvar a vida destes pets

Além dos efeitos na saúde física e emocional do pet, medida pode ser prejudicial para a sociedade O Brasil é um país que conta com uma grande população canina.

Atualizado em 22/12/2021 às 18:12, por Equipe SMO.

Cães abandonados podem ser uma epidemia. Como salvar a vida destes pets

Além dos efeitos na saúde física e emocional do pet, medida pode ser prejudicial para a sociedade

O Brasil é um país que conta com uma grande população canina. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,3% das casas brasileiras têm pelo menos um cachorro. Além disso, a população de cães foi estimada em 52,2 milhões.

O faturamento do segmento pet também é massivo, de acordo com o que foi divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Em 2017, foram gastos R$ 20,3 bilhões, ou seja, mais de R$ 55,6 milhões por dia, R$ 2,31 milhões por hora e R$ 38,6 mil por minuto!

Isso, porém, não esconde a triste realidade do abandono dos cachorros, algo que é mais comum do que podemos imaginar, capaz de prejudicar gravemente a saúde física e emocional do cão, além de poder se transformar em uma verdadeira epidemia.

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Vamos conhecer algumas estimativas sobre o assunto e entender o que pode ser feito para mudar essa situação e permitir que os cães tenham uma vida digna e saudável, bem como que sua proliferação não ocorra de maneira tão acelerada.

Quantos cães estão abandonados no Brasil?

Não há estimativas tão recentes e assertivas, mas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número já foi de 20 milhões, além de mais 10 milhões de gatos, ou seja, a situação é alarmante.

Esse, porém, não é um problema exclusivo do Brasil. De acordo com a Fundación Affinity, o número de animais resgatados no ano de 2017 foi de 138.307, dos quais 104.834 são cachorros. Na média, são mais de 287 cães por dia e quase 12 por hora.

A Fundación Affinity também divulgou os principais motivos que levaram ao abandono dos animais, que foram os seguintes, com a respectiva participação sobre o número final:

– Ninhadas indesejadas (15%);

– Fim de temporada de caça (12%);

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– Fatores econômicos (12%);

– Problemas de comportamento (11%);

– Perda de interesse pelo animal (10%).

Ainda que sejam dados referentes à população espanhola, com exceção à temporada de caça, que não é algo forte por aqui, eles também ajudam a entender alguns dos principais motivos envolvidos com o abandono de cães no Brasil.

O que fazer para salvar a vida dos cães?

Algumas medidas que podem contribuir diretamente com a redução do número de cães abandonados são as seguintes:

Pense muito bem antes de integrar um cachorro à família

A expectativa de vida varia de acordo com uma série de fatores, da raça às condições de saúde do animal, mas ela costuma estar entre 10 e 13 anos, ou seja, o cão deve ficar pelo menos uma década com você se chegar quando ainda é um filhote.

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Isso quer dizer que a decisão envolve planejamento, já que os cachorros são seres vivos que merecem amor, carinho e cuidados. Quem não tem certeza absoluta da decisão não deve tomar a iniciativa de pegar um cão.

Isso contribui diretamente para a diminuição do número de animais abandonados, já que quem os adota deve ter consciência de que sua estimativa de vida é longa.

Considere adotar ao invés de comprar

Existem várias entidades e empresas devidamente autorizadas a vender cachorros, que oferecem um tratamento adequado aos pais e mães destes animais. Porém, não deixe de pensar na possibilidade de adotar um cãozinho.

O número de animais abandonados nas ruas é bem grande, como vimos anteriormente, isso sem contar os que ficam nos centros de zoonoses, organizações não governamentais e até mesmo cuidadores independentes, que dedicam suas vidas aos cuidados de animais resgatados.

Assim, você ajuda a reduzir o número de animais abandonados, terá um parceiro para lhe acompanhar em seu dia a dia, com muito amor, carinho, companheirismo e uma amizade duradoura e, além disso, mudará a vida de um pet para sempre.

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Sempre invista na castração

O número de cães nas ruas nem sempre é uma consequência direta do abandono de seus tutores, já que também pode ter sido causada pela falta de um dos principais cuidados com os animais: a castração.

O procedimento faz com que eles não procriem mais e, assim, deixem de gerar novos cãezinhos, muitos dos quais não são adotados e ficam nas ruas ou mesmo não conseguem sobreviver.

Um casal de cachorros não castrados, com duas crias anuais e gerando de 2 a 8 filhotes por cria, pode resultar em 12 novos animais dentro de um ano, número que sobe para 66 em 2 anos, 382 em 3 anos, 2.201 em 4 anos e superar os 12 mil depois de cinco anos!

Além da grande quantidade de cachorros que ficarão abandonados, essa é uma questão que também pode impactar na saúde pública, pois esses animais não passarão pelos cuidados adequados e podem contrair doenças contagiosas para os humanos.

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Micose, doença de Lyme, raiva e leptospirose são algumas dessas doenças, que podem trazer sérios prejuízos à saúde humana a ponto de se transformarem em epidemias, o que é bastante perigoso.

Portanto, a castração é benéfica sob diversos aspectos e é recomendada para cães de 7 a 10 meses de idade, embora possa variar de acordo com seu porte e raça. Quando feita por profissionais especializados, ela é indolor para o animal, que deve estar totalmente recuperado dentro de uma semana.

Abandono de cães: um problema que deve ser combatido

São muitos os efeitos negativos causados pelo abandono de animais, tanto para eles quanto para os humanos, e o número infelizmente é bem grande, o que pode ser confirmado pela quantidade de cachorros que vemos pelas ruas.

Se cada pessoa fizer a sua parte, a tendência é de que a situação se inverta com o passar do tempo, tanto pela diminuição do número de animais que são abandonados quanto pelos cuidados com aqueles que já têm um tutor para chamar de seu.

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Se você já tem um melhor amigo animal, saiba que da mesma forma que o antipulgas para cachorro, como o Simparic, é obrigatório, a castração também, cujos resultados são benéficos tanto para o seu animal quanto para os outros com os quais ele pode se deparar e, por consequência, para todos que estão ao seu redor.