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Assassinos confessos de homicídio praticado em 2022 responderão em regime semiaberto

Desfecho do caso do assassinato de Jonatas Rodrigues, em São Marcos, teve condenação em meio a desafios no Ministério Público no município O sistema judiciário de São Marcos protagonizou nesta semana o desfecho do julgamento relacionado ao assassinato de Jonatas da Silva Rodrigues, ocorrido em 9 de março de 2022.

Atualizado em 29/01/2024 às 09:01, por Equipe SMO.

Assassinos confessos de homicídio praticado em 2022 responderão em regime semiaberto

Desfecho do caso do assassinato de Jonatas Rodrigues, em São Marcos, teve condenação em meio a desafios no Ministério Público no município

O sistema judiciário de São Marcos protagonizou nesta semana o desfecho do julgamento relacionado ao assassinato de Jonatas da Silva Rodrigues, ocorrido em 9 de março de 2022. O desdobramento desse crime, marcado pela violência, percorreu um caminho envolvendo investigações minuciosas, prisões, confissões e, agora, uma decisão em meio a ausência de uma promotoria efetiva na cidade.

O crime de 9 de março de 2022:

Na noite de 9 de março de 2022, Jonatas da Silva Rodrigues, de 33 anos, foi alvejado com pelo menos três disparos em sua residência na Rua Osvaldo Aranha. Desesperado, ele conseguiu fugir em direção à Avenida Venâncio Aires, mas foi perseguido e atingido novamente na Rua Augusto Catafesta, próximo ao Bolicho.

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Lembre o caso: Homem de 33 anos foi morto a tiros nesta quarta-feira em São Marcos

A investigação e as prisões:

Em 22 de março de 2022, a Polícia Civil de São Marcos deflagrou uma operação em resposta ao homicídio. Três homens, uma mulher e um menor de idade foram presos em diferentes bairros da cidade. As investigações apontaram a participação de dois homens, de 18 anos na época, na moto usada no crime, sendo que o passageiro, a princípio, teria efetuado os disparos. Outros três indivíduos, um homem de 32 e uma mulher de 20 anos, além do menor estavam em um carro e participaram ativamente, auxiliando na fuga e queima da motocicleta usada na ação criminosa.

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Na época o inquérito apontou, após investigação que incluiu confissões dos participantes, que a motivação teria sido a rivalidade entre facções, na disputa pelo tráfico de drogas.

Leia mais: Polícia Civil prende quatro por envolvimento em homicídio cometido este mês em São Marcos

Desafios no Ministério Público:

O caso chama atenção não apenas pelos eventos em si, mas também pela ausência efetiva no Ministério Público de São Marcos. O promotor Evandro Kaltback, que saiu em agosto de 2022 ofereceu a denúncia, mas Rainer Sales, designado para o cargo, não assumiu a função tendo participado em uma das audiências desse caso, deixando uma lacuna na condução do processo. Durante o julgamento desta semana, um terceiro promotor assumiu o papel, tornando-se peça-chave na condução do caso.

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Decisão do Júri:

A decisão final do juri, nesta quarta-feira (24) foi de condenar os assassinos confessos a seis anos de prisão em regime semiaberto, considerada pena branda diante dos fatos. A juíza justificou a pena, em parte, considerando o histórico da vítima, marcado por antecedentes de violência doméstica, ameaça, lesão corporal, perturbação da tranquilidade e posse de entorpecentes.

Reflexões e próximos passos:

Este caso, que iniciou com um crime chocante em março de 2022, agora coloca São Marcos diante de desafios e reflexões mais amplas sobre a ausência de continuidade no Ministério Público e adiciona uma camada de complexidade, levantando questões sobre a estabilidade e consistência no tratamento de casos tão sensíveis.

Conforme apurado pelo São Marcos Online, ainda não há previsão de chegada de um novo Promotor Público na cidade.

Dos condenados, ambos estavam na moto sendo um o atirador. Os dois não possuíam antecedentes até o homicídio. O terceiro elemento, que conduziu o carro na fuga, foi absolvido.