Anúncio da bandeira tarifária amarela reforça a importância da energia solar no Brasil
Reajuste deve representar acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumido e afeta diretamente o consumidor final No final de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a mudança da bandeira tarifária para amarela. Isso resultará em um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumido.

Reajuste deve representar acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumido e afeta diretamente o consumidor final
No final de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a mudança da bandeira tarifária para amarela. Isso resultará em um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumido. Esse reajuste afeta diretamente os consumidores e destaca a necessidade de buscar alternativas mais econômicas e sustentáveis, como a energia solar fotovoltaica, cada vez mais presente nos lares brasileiros.
A alteração tarifária não ocorria desde abril de 2022. A Agência apontou a previsão de chuvas 50% abaixo da média até o final do ano e a expectativa de aumento da carga e do consumo de energia. Isso faz as termelétricas operarem mais intensamente. Para Thomas Knoch, CEO do Grupo SV de Santa Catarina, a necessidade de acionar as termelétricas, que funcionam através da queima de combustíveis e têm uma operação mais cara que as hidrelétricas, evidencia a vulnerabilidade do sistema elétrico brasileiro, altamente dependente das condições climáticas.
A energia solar tem se mostrado uma opção cada vez mais viável e compensatória
“Esse cenário reforça a importância da diversificação da matriz elétrica e do investimento em fontes alternativas de energia, como a solar fotovoltaica. A energia solar é cada vez mais viável, compensatória e eficiente para consumidores que buscam reduzir seus custos com energia elétrica. A economia com um sistema próprio de geração pode ultrapassar 90%”, comenta Knoch.
A adoção de sistemas de energia solar no Brasil vem crescendo rapidamente. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que, em 2023, o país conectou mais de 625 mil sistemas de geração distribuída, quase todos baseados na fonte solar. Esse foi o segundo melhor resultado do setor, atrás apenas de 2022. Tal crescimento é impulsionado pela redução dos custos de instalação, disponibilidade de financiamento e os benefícios ambientais e econômicos da geração de energia limpa.
A energia solar representa uma economia significativa na conta de luz dos consumidores. Além disso, contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa e diminui a pressão sobre as hidrelétricas, que sofrem com períodos de seca. “Em momentos de crise hídrica e aumento das tarifas, a energia solar ganha mais destaque por ser uma solução sustentável e econômica”, ressalta Knoch.
O investimento inicial pode ser recuperado em poucos anos, dependendo do consumo e das condições locais. A vida útil dos sistemas fotovoltaicos pode chegar a 30 anos.
Para o CEO, o cenário atual incentiva mais brasileiros a adotarem energia solar em suas residências e empresas.
Sobre a Solar Vale
Com matriz administrativa, sede comercial e centro de distribuição localizados em Blumenau (SC), a Solar Vale é especializada em soluções de energia renovável, fornecendo equipamentos de energia solar para indústrias, agronegócio, comércios, casas, condomínios e usinas, com mais de 1,5 mil sistemas instalados. Entre os seus diferenciais está a oferta de serviços completos, desde a elaboração do projeto até a manutenção. Em 2023, a marca passou por um processo de expansão da oferta de soluções e alcance territorial, com a criação do Grupo Solar Vale, incorporando as empresas Acroni Solar Distribuidora, Lesto Bombeamento Solar, SV Gestão de Energia e SV Soluções em Energia.