Almoço do Padroeiro supera expectativas
Organizadores esperavam 415 pessoas, mas compareceram 450. Veja quem fez a festa na prática O padroeiro de São Marcos pode se dar por satisfeito. Ontem de manhã, a missa dominical encheu a Igreja Matriz.

Organizadores esperavam 415 pessoas, mas compareceram 450. Veja quem fez a festa na prática
O padroeiro de São Marcos pode se dar por satisfeito. Ontem de manhã, a missa dominical encheu a Igreja Matriz. Na sequência, o almoço festivo atraiu mais gente do que os organizadores previam.
“Estamos muito satisfeitos, pois conseguimos colocar convites no almoço para 450 pessoas”, revela Elemara Michelon Borghetti dos Reis, integrante da Equipe Administrativa do Salão Paroquial, os organizadores da festa.
O plano era vender 415 ingressos. Diante da demanda, foi necessário montar mais uma mesa para acomodar os convivas inesperados.
Os voluntários

O almoço comunitário só foi possível graças à atuação de dezenas de voluntários. Além dos casais festeiros e dos integrantes da Equipe Administrativa do Salão Paroquial, figuras mais conhecidas e visíveis do festejo, há um pequeno exército que faz o almoço funcionar na prática.
São garçons, churrasqueiros e cozinheiras, gente quase invisível, que põem a carne para assar, a massa para cozinhar, que levam bebidas e comidas até as mesas.
Garçons

Maricelia Cichin Cararo e Dakir Cararo serviram as mesas ontem, juntamente com outros 33 garçons voluntários. Agricultores em Linha Tiradentes, Maricelia e Dakir tornaram a função de garçom praticamente uma missão.
O casal atua em praticamente todas as festas paroquiais da cidade, inclusive em Criúva.
Por quê?
“Porque gostamos de ajudar a comunidade”, resume Maricelia.
Nas panelas

A cozinha da Festa do Padroeiro esteve sob o comando de Maria do Carmo Sechin Guerra.
À frente de panelas, fogão e 15 cozinheiras voluntárias, Maria do Carmo não titubeia ao dizer por que está ali para servir mais de 400 pessoas:
“Eu gosto. É um prazer trabalhar para as comunidades. Eu me sinto muito bem”.
Maria do Carmo tem cancha na função. A dona de casa cozinha em diversas comunidades, entre elas na Criúva e em Festas do Divino.
A cozinheira teve uma jornada intensa nesta festa do padroeiro. Ainda no sábado, deu uma passadinha no salão paroquial para ver se estava tudo certo para o dia seguinte. Estava tudo certo. No domingo, chegou às 6h e só saiu às 16h.
Nas brasas

Renato Vanin foi um dos 15 assadores do frango e do porquinho servidos no domingo. Renato é figura certa nos eventos da Igreja Matriz. Ex-integrante da Equipe Administrativa do Salão Paroquial e participante de movimentos como o Emaus, Renato tomou gosto pelas atividades paroquiais e não largou mais:
“Eu sempre trabalhei em igreja, participo de grupos da igreja”, conta o torneiro de madeiras morador do Centro. Em outubro. Renato será um dos festeiros da Festa de Zamoner.
O que vem agora?
A Equipe Administrativa do Salão Paroquial só celebra o sucesso da festa por causa das parcerias.
“Estamos muitos unidos, e com resultados excelentes”, afirma Elemara.
Em março, no primeiro evento desta gestão, foram vendidos 680 pegue-leves de bucho. O próximo compromisso da agenda oficial é em julho, com outro jantar pegue-leve. O cardápio ainda não está definido.
A festa é dos voluntários
A Festa do Padroeiro de São Marcos é essencialmente comunitária. O evento acontece graças ao empenho e entrega de dezenas de pessoas. Equipe Administrativa do Salão Paroquial, casais festeiros, garçons, churrasqueiros e cozinheiras, é esse batalhão de voluntários que faz a festa acontecer.
A festa em números
- Garçons: 35 voluntários
- Assadores: 15 voluntários
- Cozinheiras: 15 voluntárias
- Festeiros: 14 pessoas (sete casais)
- Equipe administrativa: 16 pessoas (oito casais)