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A importância da família na escola

A aprendizagem envolve pensamento, afeto, linguagem e ação. MORAES, Rosmari Elena Carraro de Este estudo, tem como objetivo, contribuir e refletir a necessidade do bom relacionamento entre as instituições, para o desempenho escolar, e por uma educação de qualidade. Refletir sobre a construção de uma parceria baseada na cooperação.

Atualizado em 07/10/2023 às 20:10, por Equipe SMO.

A importância da família na escola

A aprendizagem envolve pensamento, afeto, linguagem e ação.

MORAES, Rosmari Elena Carraro de

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Este estudo, tem como objetivo, contribuir e refletir a necessidade do bom relacionamento entre as instituições, para o desempenho escolar, e por uma educação de qualidade. Refletir sobre a construção de uma parceria baseada na cooperação. Mostrou-se a importância dos vínculos afetivos na formação da criança, em seu processo de aprendizagem, e a questão da eficiência na comunicação familiar como fator primordial, para o desenvolvimento social e cognitivo do educando. Apresentou-se a dificuldade que a escola enfrenta frente as mudanças sociais e familiares, pois além de exercer a função de transmitir conhecimentos científicos, tem que absorver as novas tarefas, que a ela tem sido incumbida. Como resultado verificou-se que a aprendizagem não pode ser restrita ao espaço escolar e a participação familiar ser limitada ao ambiente de casa, assim as instituições tem que estar em harmonia e formar parceria. Que os espaços formativos devem assumir seus papéis, cabendo à família, participação e aceitação de responsabilidades, e a escola promover um espaço democrático que objetive uma aprendizagem significativa. Ficou evidenciado, que a família é a primeira instituição social, e apesar das mudanças continua a mais qualificada para educar a criança. Que a participação da comunidade é fundamental para o processo educacional. No entanto observa-se progressos referente a participação da família na escola, porém ainda existe um longo caminho a ser percorrido para a integração da comunidade.

O assunto a ser apresentado é de extrema importância, pois pretende contribuir com uma educação de qualidade, por meio de práticas cotidianas, se busquem caminhos que visem à participação de todos e a integração da família com a escola. 

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A importância da família no desenvolvimento social e cognitivo do educando, baseados na participação escolar e na integração escola-família.

Qual é o papel da família e da escola no processo de aprendizagem, e como a parceria escola-família podem proporcionar um bom desenvolvimento ao educando?      

Até quando a escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar? 

Discutir a importância dos pais no processo educativo dos filhos, pois a educação e os valores familiares podem transformar a sociedade mais justa e ética. Quando a família e a escola mantém boas relações, a aprendizagem dos educandos se torna muito mais eficaz.  

É necessário refletir sobre os papéis que cada um deve desempenhar nesse processo.

Embora seja um tema polêmico, pais e educadores concordam que a escola e a família devem ser parceiras na missão de formar cidadãos de maneira integral, unindo esforços para que este objetivo seja alcançado, pois nossa sociedade necessita de indivíduos com valores morais e éticos.

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A família, como uma construção social, sofre a influência dos valores e padrões de sua época, atualmente passa também por grandes transformações, que vão desde os novos arranjos familiares, reconstituídas por novas uniões e com o convívio dos filhos, fruto das diversas uniões, mudanças econômicas, políticas, até as mudanças nos papéis familiares.  

De acordo com Nogueira (2006, p. 159), a família é uma “instituição social mutante por excelência”, ela “[…] apresenta configurações próprias a cada sociedade e cada momento histórico, embora sua existência seja um fato observado universalmente”.

Quando se fala em família, considera-se uma estrutura com pai, mãe e filhos, e no papel que desempenham: o pai trabalhando fora e provendo as necessidades da família, a mãe cuidando da casa ou trabalhando fora, mas cumprindo seu papel dentro do lar, cuidando dos filhos.

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A estrutura familiar em que há um pai, mãe e filhos ainda é um modelo bastante encontrado nas famílias brasileiras. No entanto, diversas outras formas têm surgido na sociedade moderna. 

Segundo Szymanski (2002), família pode ser definida como uma associação de pessoas que escolhe conviver por razões afetivas e assume um compromisso de cuidado mútuo com todos os membros que a compõem.

Essas mudanças são formas contemporâneas de exercício da maternidade e paternidade, cujos papéis já não são mais rigidamente preestabelecidos como cuidadores e provedores, respectivamente. Ambos, pai e mãe, podem ocupar funções diversas. 

Além das questões de configuração e estrutura familiar, que por si já falam destas novas formas de relação e da nova família, as práticas educativas familiares tem sido o ponto de preocupação na atualidade. As famílias há alguns anos atrás tinham práticas educativas baseadas em autoridade e hierarquia e formas claras de educar seus filhos. Com o surgimento de movimentos em benefício da autonomia da criança, os pais parecem ter perdido seus referenciais em meio a tantas reflexões. 

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Pais autoritários criam filhos com maior confiança em si mesmos, com melhor desempenho escolar, com atitudes e poucos problemas de conduta. Já pais negligentes criam filhos com problemas escolares e psicológicos, muitos problemas de conduta e uso de drogas. Isso mostra que é preciso que os pais tenham autoridade sobre os filhos. Quando na família a vontade dos filhos prevalece, ele não será capaz de superar os obstáculos que a sociedade impõe, pois nunca vivenciou situação de negativa em casa, onde ninguém discordou de suas atitudes.

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Os pais precisam ser capazes de dar o exemplo em casa, na família, pois não adianta falar uma coisa e fazer outra completamente diferente, porque isto implica na educação e formação ética das crianças, que seguem o exemplo, ou seja copiam as atitudes dos pais, que são a referência para eles. As crianças criadas sem contarem com bons exemplos e a presença de adultos, que as oriente, aconselhe, acompanhe, defina limites e regras para seu comportamento têm grandes possibilidades de terem problemas em seu desenvolvimento.

Quando chegam na escola, onde ficam expostas a várias situações e regras de convivência social, a educação e a experiência adquirida no convívio familiar será colocada em prática e conforme determinada situação, pode ou não gerar muitos confrontos. 

O fato de mulheres terem maior participação na sociedade e no mercado de trabalho, tornando-se por vezes chefe de família, condições em que diminui a participação no cuidado dos filhos, feito por terceiros.  Os pais ficam pouco tempo com os filhos, e nos momentos em que estão juntos, não querem frustrações e conflitos, assim deixam de educá-los.

Esta diversidade nos prepara para o que pode existir no cotidiano escolar em termos de organização familiar. Assim a escola deve evitar o protótipo de família regular ou irregular e desenvolver uma educação crítica, que possibilite ao indivíduo o crescimento como ser humano integrado na comunidade em que vive.

Em geral a iniciação das pessoas na cultura, nos valores e nas normas da sociedade começa na família, cabe a ela a transmissão dos modelos e a forma como a criança desempenhará seus papéis sociais, orientando-a no desenvolvimento e na aprendizagem dos comportamentos, de acordo com os padrões sociais adequados ao grupo em que está inserida.

A aprendizagem envolve pensamento, afeto, linguagem e ação. Esses processos precisam estar em equilíbrio para que o sucesso seja obtido. A família e a escola, tem papel essencial e indispensável nesse processo. Freire (1996, p.145) comenta que a educação não pode ser compreendida “como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos”.

Porém, devido à complexidade da nossa sociedade, a família não dá conta e todo o processo de socialização, sendo a escola também responsável pela reprodução de valores sociais, além de conhecimentos científicos que o indivíduo necessita para o mundo do trabalho. 

Os sistemas extrafamiliares têm influência significativa na vida das pessoas, porque depois da família, é na escola que as crianças permanecem por mais tempo.

Para que o desenvolvimento da personalidade das crianças seja harmonioso é necessário que seu ambiente familiar traduza uma atmosfera de crescente progressão educativa. Assim as instituições devem conhecer mais as histórias de vida dos alunos, ter um olhar atento para as particularidades dos alunos, saber quando interceder, quando algo não está bem. Alunos com problemas não conseguem manter a concentração nos estudos e obter bons resultados escolares. 

E para que isso ocorra é fundamental que os pais atuem junto com a escola como facilitadores do desenvolvimento social e cognitivo do educando.

Os direitos e deveres da família e da escola devem estar claramente definidos. Afinal, a professora nunca deve ocupar o papel dos pais na vida do aluno. A escola aperfeiçoa os valores incorporados pela família. Cada um tem suas funções na educação e essas funções são complementares.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no Artigo 1º, traz que

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (BRASIL, 1996, p.1).

Vive-se numa época em que valores como a ética e a cidadania estão sendo banidos e deixados de fora da formação do ser humano. A escola reclama da ausência da família no acompanhamento escolar das crianças, como o auxílio nas tarefas de casa, da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, indisciplina e da falta de valores morais, necessários para conviver em grupo. Em contra partida, a família reclama da excessiva autoridade dos professores, dos processos pedagógicos ultrapassados, da cobrança demasiada das escolas para a responsabilidade dos pais na aprendizagem.

Conforme coloca Içami Tiba (1998 p.160) “Os pais, de tanto quererem agradar e poupar os filhos, não desenvolvem neles limites, disciplina e responsabilidade.” 

A família permite o comportamento inadequado do filho por questões de comodidade, mas é na escola que esse comportamento tende a piorar. E se a escola também ignorar e não ajudar a corrigir, dar limites para as crianças, estaremos formando futuros delinquentes.

Aos pais cabe o importante papel de valorizar a escola e o estudo, incentivando o gosto das crianças pelo conhecimento e o respeito à autoridade do professor, preocupando-se com a qualidade do ensino e participando da vida da escola, dividindo com esta o desafio inadiável de educar nossas crianças e jovens.

Professores debatem formas de tentar superar as dificuldades, pois percebem que se nada for feito em breve não conseguirão mais ensinar e educar. Até quando a escola sozinha conseguirá levar adiante essa tarefa?

Nesse sentido, instituições como a escola e a família não podem deixar que isto aconteça sem fazer nada para mudar esta situação.

Os resultados positivos de uma escola somente serão garantidos, através de um trabalho coletivo, que envolva todos. A escola exerce importante papel social, pois a mesma deve ser um agente transformador, que leva em conta as necessidades e carência do meio em que está inserida, uma fonte de conhecimentos e informações para todos que nela buscam uma melhoria na qualidade de vida e um aperfeiçoamento como indivíduo e ser humano consciente.

Manter a integração escola-família de forma estreita significa construir e desenvolver comunidades nas quais se podem satisfazer necessidades básicas ao almejar uma melhor qualidade de vida para as futuras gerações.  Os adultos da nossa sociedade são resultados diretos da educação familiar e escolar. Se a educação familiar falha e a escola também, não há como ter um futuro com mais esperanças. Desse modo, é preciso que as comunidades escolares e as famílias colaborem com princípios de integração fortalecidos pelo respeito e pela eficácia das ações.

É preciso que os pais se conscientizem para a função cada vez mais difícil que é educar, que nos dias atuais, os desafios parecem multiplicarem-se devido as transformações de um mundo globalizado, e sobretudo que as famílias não se esqueçam de que educar dignamente os filhos é um dever que não deve ser deixado unicamente por conta da escola. 

A motivação para aprender deve ser compreendida na relação entre os aspectos afetivos e cognitivos do indivíduo, os quais dependem do meio social. Polity (2001 p.23), ao investigar a interação da família com a criança com dificuldade de aprendizagem, afirma que o papel da família é essencial no processo de construção de uma nova relação da criança com o saber. Segundo a autora: “quando os pais e a escola oferecem compreensão e ajuda adequadas, muitas crianças demonstram melhora acentuada e redução nos conflitos emocionais resultantes do contínuo fracasso”.  Quando a criança percebe que os pais se interessam por seus estudos e pelas experiências escolares, ela sente-se valorizada, desenvolvendo-se de forma segura. 

Os pais que procuram saber sobre a relação dos filhos com os professores, o comportamento em sala de aula, notas e dificuldades nas matérias, normalmente estão dispostos a ajudar o professor a vencer os desafios em sala de aula, se envolvem com as lições e os trabalhos e incentiva o progresso educacional em casa. E o relacionamento solidário entre todos, permite que os estudantes se sintam mais seguros no ambiente escolar, sintam-se mais capazes, estabeleçam conexões mais positivas com os outros colegas e obtenham maiores ganhos em sua aprendizagem.     Nesse contexto, a participação familiar no processo educativo das crianças é de extrema importância, embasada por legislações claras.                                                       

O processo de aquisição da leitura e da escrita não se dá somente no ambiente   escolar, pelo contrário, o ambiente escolar servirá como organizador do processo de letramento, que se inicia no ambiente familiar e na comunidade a qual pertence a criança. Diante dessa afirmação, sabe-se o quanto é importante os estímulos que ela recebe no seu dia a dia pra que se sinta interessada pelo mundo das palavras.

Com a evolução da tecnologia, hoje as escolas têm condições de terem um relacionamento mais próximo dos familiares com o uso das ferramentas tecnológicas, como aplicativos de comunicação. Devem ser estabelecidos canais eficientes de comunicação entre ambas as partes. Isso porque falta tempo para os pais acompanharem presencialmente a rotina escolar dos filhos, devido ao trabalho cada vez mais complexo.

Para a construção de parceria família-escola se concretize, alguns obstáculos precisam ser ultrapassados, dentre eles, o preconceito, a falta de compreensão, as resistências e rivalidades, as atitudes de competição entre ambas instituições.

Seria utópico pensar em uma relação de parceria entre escola e família baseada no respeito mútuo e na formação recíproca?

A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. 

Içami Tiba (1998, p.164) afirma que “a escola precisa alertar os pais sobre a importância de sua participação: o interesse em acompanhar os estudos dos filhos é um dos principais estímulos para que eles estudem.”

E por fim, concluiu-se que para que a parceria família-escola se concretize, não fique só na boa vontade, será preciso romper alguns obstáculos, dentre eles, a falta de compreensão, as rivalidades e as atitudes de competição existente entre as instituições. Família e escola precisam formar parceria para superar as dificuldades.

As famílias atuais estão sem tempo para se preocuparem com o desempenho escolar de seus filhos, deixando este papel para a escola. Atualmente a importância da escolarização não está sendo vista da mesma forma como era há alguns anos atrás. As relações afetivas dos familiares estão mais restritas. A escola e a família estão funcionando de forma diferente, não conseguem achar um ponto de equilíbrio, para então formar uma parceria. 

Percebe-se que escola e família tem uma caminhada importante a fazer, sinto que é necessário um apoiar-se no outro nesse processo. Pois nessa perspectiva de amparo e ajuda, quem ganha é a criança, pois será mais flexível, mais motivada e interessada em aprender.

O processo de alfabetização em parceria com a família propicia novas perspectivas, pois é nesse meio que o indivíduo tem seus primeiros contatos com o mundo externo, com a linguagem, com as primeiras aprendizagens, valores, hábitos e estímulos para iniciar seus conhecimentos e capacidades. A escola tem uma percepção diferente das necessidades do aluno, assim como a família tem um olhar diferenciado. A união das duas visões é o que possibilita uma formação educacional eficiente e enriquecedora para todos. Tal convivência é fundamental para que a criança estabeleça relações afetivas verdadeiras e que permanecerão ao longo do seu desenvolvimento.

Constata-se que é realmente importante a participação ativa dos pais no crescimento de seus filhos, fato que é unanime entre pesquisadores estudados. Que grande parte do sucesso do aluno na escola passa pela educação que ele tem em casa. Sendo assim, a sociedade como um todo precisa da parceria família e escola, pois só assim terá uma educação de qualidade. É necessário também investir cada vez mais em programas que envolvam orientação de pais, pois muitos estão perdidos, não sabem sua importância na relação de pais e filhos. Só assim todos tem condições de cumprir seus papéis, para uma sociedade melhor e mais justa no processo educacional. 

Infelizmente, não se tem a receita mágica para que a escola garanta um maior envolvimento dos pais. No entanto, estando consciente da importância da parceria entre a família e a escola, tudo fica mais fácil.

Assim, com a busca constante por novos caminhos inseridos sempre num processo de reflexão e auto reflexão sobre a prática, desenvolvendo o espírito crítico em relação à sociedade em que se está inserido, pode-se acenar novos caminhos para a educação.

Professora Rosmari Elena Carraro de Moraes

REFERÊNCIAS 

BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de dezembro de 1996. Disponível em:       http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 23 jan.2020.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Professora sim, tia não. Cartas a quem ousar ensinar. São Paulo: Olho D’Água, 1997.

NOGUEIRA, M.A. Família e escola na contemporaneidade: os meandros de uma relação.  Revista Educação e Realidade. 31(2) 155-170, jul/dez 2006.

PAROLIN, I.; FERREIRA V. A. Aprendendo Sempre! Em casa e na escola. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2008.

POLITY, E. Dificuldade de Aprendizagem e Família: construindo novas narrativas. São Paulo: Vetor, 2001.

SZYMANSKI, H. A Relação Família/Escola: Desafios e perspectivas. 1ª reimpressão. Brasília: Plano Editora, 2001.

TIBA, I. Ensinar Aprendendo. São Paulo: Editora Gente, 1998.

VYGOSTSKY, L.S. (1929). A Formação Social da Mente. Tradução de Jefferson L. Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1984.