Polícia apreendeu objetos relacionados a investigação de apropriação indébita em São Marcos
Proprietária do estabelecimento investigado ainda não foi ouvida formalmente. Montante somado chega a quase R$ 100 mil de prejuízo Na tarde desta sexta-feira (4) a Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão na casa e no estabelecimento comercial da mulher investigada por apropriação indébita em São Marcos.

Proprietária do estabelecimento investigado ainda não foi ouvida formalmente. Montante somado chega a quase R$ 100 mil de prejuízo
Na tarde desta sexta-feira (4) a Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão na casa e no estabelecimento comercial da mulher investigada por apropriação indébita em São Marcos. O objetivo da ação era apreender objetos relacionados à investigação.
De acordo com o delegado Rafael Keller, responsável pela investigação, até o momento foram efetuados 91 registros na delegacia local. Há registros de valores diversos que somados chegam a cerca de R$ 86 mil de prejuízo.
Com a medida desta tarde a Polícia Civil apreendeu diversos objetos, entre eles documentos e equipamentos eletrônicos, buscando a completa elucidação do caso de possível apropriação indébita ocorrido na cidade, cuja repercussão tomou grande proporção nos últimos dias em razão do número de vítimas.
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O estabelecimento investigado atuava como correspondente bancário e desde o dia 18/07 está com as portas fechadas. Uma prática comum em alguns estabelecimentos locais é oferecer aos clientes a “comodidade” de deixar suas contas para serem quitadas, e posteriormente retirar os comprovantes sem enfrentar filas. De acordo com o delegado Rafael Keller, muitas pessoas faziam isso, porém, ninguém tem um comprovante ou recibo que diga quanto e o que foi deixado no estabelecimento, dificultando a investigação.
Cabe frisar que as investigações prosseguem e a Polícia Civil finalizará o Inquérito Policial o quanto antes, salientando-se que a análise detida dos objetos apreendidos é crucial e demanda tempo, tendo em vista o baixo efetivo local.
Há inúmeros casos de vítimas que optaram por não efetuar registros, indicando que o valor pode superar os R$ 100 mil reais. A proprietária do estabelecimento ainda não foi ouvida formalmente.